Ocorreu, no último sábado (18), a disputa pelo cinturão dos pesos-leves (70 kg) do evento Demolidor Fight, e o combate principal do show quase terminou em tragédia. No terceiro round do duelo realizado na cidade de Bauru, em São Paulo, Rafael Barbosa encaixou um estrangulamento em Melquizael Costa e o árbitro Emerson Saez esperou cerca de 90 segundos para encerrar a luta mesmo com o atleta desmaiado. Ao ser indagado sobre o ocorrido, o juiz reconheceu o erro, mas ressalvou que não foi o único a não perceber que o lutador estava ‘apagado’.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o árbitro brasileiro alegou que a velocidade com que as decisões têm de ser tomadas dentro da arena foi um dos fatores que contribuíram para o seu equívoco. O juiz argumentou ainda não ter notado Melquizael revirar o olho ou se debater. Na gravação da luta, divulgada amplamente nas redes sociais, o lutador apresenta espasmos em uma de suas pernas, o que leva a crer que ele estivesse em convulsão, fato ignorado por Saez.
“Tudo acontece rápido demais lá, é diferente de assistir ao vídeo depois. Você tem que tomar uma decisão rápida. Pensei que se eu parasse e ele estivesse na luta, seria controverso. Deixei passar um pouco mais, e quando percebi seus olhos e sua expressão mudando, parei a luta. Não notei ele tendo uma convulsão. Se tivesse notado, teria parado antes para proteger o atleta. Fiquei perto deles e conversei com o atleta e ele tinha os olhos abertos, estava empurrando a barriga do adversário. (…) Eu disse ao seu adversário para não soltar porque ele estava na luta. Eu estava preocupado de separá-los e a luta continuar. Isso aconteceu comigo no passado”, relatou o árbitro.
“Ele tinha os olhos abertos e não apresentava nenhum sintoma de perda de consciência. Pensei que ele estava tentando escapar. Ele estava calmo, respirando e eu não notei sua perna tremendo. Seu braço, o que não estava preso no estrangulamento, estava empurrando a barriga do oponente o tempo todo. Havia quatro pessoas num canto a um metro de mim e ninguém notou, ou teriam gritado. Ninguém notou nada e nem eu. (…) Se tivesse visto a perna dele tremendo, eu teria parado antes. Qualquer ser humano está sujeito a erros. Mas nunca pretendi ferir nenhum atleta. Eu nunca machucaria as carreiras e sonhos de ninguém”, completou.
No entanto, a responsabilidade sobre a integridade física dos lutadores dentro das arenas é exclusiva do árbitro. E até John McCarthy, um dos mais conhecidos juízes do esporte, comentou sobre o ocorrido por meio de sua conta oficial no Twitter. ‘Big’ John condenou com veemência a atitude de Saez e sugeriu que uma das soluções para que erros como este não se repitam seria a criação de uma entidade reguladora a nível mundial.
“Essa é uma das coisas mais doentias que eu já vi no MMA! Esse árbitro não tem ideia do que está fazendo e pode causar uma morte devido à sua ignorância e incompetência. É por isso que o MMA precisa de uma associação governamental mundial que possa lidar com essa negligência ultrajante”, escreveu o veterano árbitro.
A escolha dos árbitros é terceirizada nos eventos oficiais de MMA. Outro equívoco recente que ganhou grandes proporções foi o do juiz Mario Yamasaki, que demorou para encerrar o duelo entre entre Valentina Shevchenko e Priscila ‘Pedrita’ no UFC Belém, fato que levou a Dana White, o presidente da organização, declarar que não contaria mais com a arbitragem do brasileiro em seus eventos.
Fonte: Yahoo
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