O empresário e produtor rural de Vera Cruz, preso temporariamente pela Polícia Federal na quinta-feira (23) durante a Operação Red Flag, recebeu autorização judicial para ser avaliado por um médico cirurgião dentro da unidade prisional onde está detido.
O pedido foi apresentado pela defesa neste domingo (26), com base em relatório médico que comprova que o investigado passou por cirurgia na garganta no dia 22 de outubro, ou seja, um dia antes da prisão.
Segundo o documento, o paciente ainda estava com a região enfaixada e precisava de acompanhamento para troca de curativo e retirada dos pontos, sob orientação de um médico cirurgião.
Prisão mantida
Na decisão, o juiz acionado em plantão judicial reconheceu a urgência médica e autorizou o acesso do médico, mediante agendamento com a direção da unidade e protocolos de segurança.
“Há necessidade de verificação do resultado da cirurgia, conforme documento encartado. Presente a urgência necessária à análise do pedido nesta sede de plantão, e ausente risco ao cumprimento da medida, autorizo a visita médica nesta data”, diz trecho da decisão.
O magistrado ainda determinou que, por se tratar de advogado de profissão e por ter passado recentemente por cirurgia, o preso deverá permanecer em local reservado, com condições adequadas para preservar sua saúde e integridade física.
Em decisão na sexta-feira (24), a Justiça havia homologado a prisão temporária, com aval de legalidade integral ao cumprimento.
Os policiais tiveram que forçar a entrada na casa e algemar o empresário de Vera Cruz – que também é advogado – em função dele não ter aberto a porta ao comando dos agentes e recuado ao interior do imóvel.
Entenda o caso
O empresário de Vera Cruz foi o único alvo de prisão temporária na Operação Red Flag, deflagrada pela Polícia Federal de Araçatuba. Mandados foram cumpridos em quatro estados (São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), para desmantelar um esquema de transporte aéreo de cocaína utilizando aeronaves adaptadas de empresas de aviação agrícola.
No total, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e nove de prisão — oito preventivas e uma em flagrante.
A ofensiva resultou ainda na apreensão de 20 aeronaves, 24 veículos, 17 armas, 1.747 munições, além de US$ 93 mil (cerca de R$ 501,2 mil) e R$ 12,9 mil. O empresário de Vera Cruz foi um dos alvos com apreensão de dinheiro e armamento.
O homem, que atua no setor de pulverização aérea, é piloto, advogado e produtor rural. Agentes recolheram documentos, componente de aeronave e outros equipamentos relacionados à aviação.
Segundo a PF, que atua em conjunto com o Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a apuração aponta empresários e pilotos no esquema de logística e lavagem de dinheiro, que teria movimentado mais de R$ 160 milhões.
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