A Polícia Civil vai investigar a morte do jovem Alisson Augusto dos Santos, de 20 anos, assassinado com golpes de faca na madrugada desta sexta-feira (27) no Núcleo Habitacional Jânio Quadros, zona Norte de Marília.
No começo da manhã a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu em flagrante Rodrigo Augusto Lourenço Torres, de 23 anos, suspeito de ter cometido o crime. Ele foi encontrado enquanto voltava para sua casa.
Segundo informações, as buscas começaram após a Polícia Militar ser acionada até uma residência na rua Maria Casadei por volta das 3h da manhã, onde o corpo estava caído.
Moradores do imóvel onde Alisson morreu dizem que a casa estava aberta e ele chegou correndo da rua enquanto supostamente tentava escapar de uma briga.
O agressor também teria invadido a casa atrás da vítima e as testemunhas teriam tentado impedir as agressões. Os detalhes do caso serão apurados durante a investigação.
A reportagem verificou que Alisson tem várias passagens pela polícia e em 2015, quando tinha 17 anos, foi condenado pela morte de uma adolescente. Ele também era investigado por outro crime contra a vida cometido em abril de 2017.
Consulta ao site do Tribunal de Justiça também mostra que ele respondia a três processos por furto e um envolvendo entorpecentes.
Prisão
Policiais da DIG prenderam Rodrigo Torres quando ele deixou seu esconderijo, em um matagal, e foi encontrado indo para sua casa, próximo do local onde o crime aconteceu. Sua camisa estava suja de sangue e foi feita a confissão aos policiais.
Torres disse que era frequentemente importunado por Santos e naquela madrugada levou um tapa no rosto depois de negar um cigarro.
O acusado disse que sacou o canivete e começou a perseguição. Foram dados dois golpes, no pescoço e na perna. Provavelmente uma veia foi atingida, pois havia muito sangue no local.
Relato
Um dos moradores da residência disse que “estava sentado lá na frente [da casa]”, quando tudo aconteceu. “Estava eu, meu irmão e outro moleque. Aí, de repente, os caras viraram lá de cima [da rua]. Desceram os três [a vítima, o autor do homicídio e outra pessoa]”, continuou o relato.
A testemunha, segundo diz, acreditou que o trio “desceria reto”, mas não foi o que aconteceu. “Eu estava no portão. Ele [a vítima] viu o portão aberto e tentou entrar. Eu tentei empurrar o portão, [mas] ele entrou”.
O agressor teria entrado atrás da vítima e quando a testemunha chegou na cozinha, viu que “os dois [vítima e agressor] estavam agarrados”.
O morador da casa disse que “grudou o” autor das facadas, que empunhava “uma faca preta” e tentou jogá-lo “para fora” da casa. “Ele tentou até se pendurar no portão, eu fechei o portão”. Na casa também estariam duas mulheres e um bebê. Em seguida a testemunha teria acionado Samu e Polícia Militar.
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