O empresário e ex-candidato a prefeito João Henrique Pinheiro, preso em Madri desde 27 de maio de 2025, tornou-se alvo de uma disputa familiar pela guarda dos filhos. A controvérsia ganhou repercussão nesta terça-feira (18), após a esposa dele, Victória Casadei Pinheiro, divulgar relatos em redes sociais sobre dificuldades para acessar as crianças.
Segundo a mulher, os pais de Pinheiro teriam ingressado com pedido de guarda, o que resultou no afastamento. Ela afirmou que se mudou para Gália para permanecer próxima da própria família e oferecer, nas palavras dela, uma vida “mais tranquila, mais digna, mais segura” aos filhos.
No desabafo publicado no Instagram, Victória declarou que seu “coração estava em pedaços” e lamentou a “malvadeza” e a falta de empatia no mundo. Ela disse ainda que “ser mãe não é sobre sangue” e reforçou que pretende manter-se presente na criação das crianças.
Em meio ao conflito, o próprio Pinheiro, pai das crianças, gravou um vídeo de dentro da prisão e afirmou que a guarda deve permanecer com a esposa. “Ninguém tem autorização, fora ela, de cuidar das minhas crianças”, disse o empresário.
Pinheiro está detido na Espanha por constar na lista vermelha da Interpol a pedido da Bolívia, onde é investigado por suposto estelionato envolvendo produtores rurais de Bermejo, com prejuízo estimado em mais de US$ 1 milhão, conforme autoridades bolivianas. No Brasil, ele já foi condenado por estelionato a dois anos de reclusão, em regime aberto.
Prisão na Espanha
João Pinheiro, que foi candidato a prefeito de Marília em 2024, está preso na capital espanhola desde maio de 2025. Sua detenção ocorreu porque ele constava na lista vermelha da Interpol a pedido da Bolívia, onde é investigado por suposta prática de estelionato, envolvendo acusações de fraude milionária contra produtores rurais de Bermejo, com prejuízo estimado em mais de US$ 1 milhão.
No Brasil, Pinheiro já foi condenado por estelionato a dois anos de reclusão, em regime aberto.
Em 12 de novembro de 2025, o juiz Luis Augusto da Silva Campoy, da Vara das Execuções Criminais (VEC) de Marília, acolheu o pedido da defesa de Pinheiro, formulado pelo advogado Luiz Eduardo Gaio Junior, e determinou a extradição ativa do empresário para o Brasil.
A Justiça Brasileira argumentou que tem preferência na custódia de Pinheiro por se tratar de um brasileiro nato, com vínculos pessoais e residência habitual no país, e porque o pedido brasileiro está ligado a uma sentença penal condenatória definitiva. O pedido boliviano, por outro lado, possui apenas caráter preventivo e investigatório.
O advogado Luiz Eduardo Gaio Junior classificou a decisão como uma “vitória parcial”. Com o deferimento, a Justiça de Marília oficiou o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para formalizar o pedido de extradição à Espanha.
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