O Ministério da Saúde comunicou nesta quarta-feira, dia 1º, o primeiro caso da covid-19 em aldeias indígenas no País. Uma jovem de 20 anos, da etnia Kocama, foi infectada pelo novo coronavírus no Amazonas, mas permanece assintomática.
“Até o momento, encontra-se sem quaisquer sintomas da infecção. Seus familiares também se encontram assistidos e em isolamento. As pessoas que tiveram contato com a indígena já estão sob atenção e os sete testes aplicados estão sendo enviados ao Laboratório Central em Manaus por avião”, informou o ministério
Ela trabalha como agente indígena de saúde e teve contato com um médico diagnosticado com a doença após retornar de férias. O caso ocorreu em Santo Antônio do Içá (AM), região atendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Solimões.
O médico, 12 pacientes indígenas e 15 integrantes da equipe de saúde do Alto Solimões estão em isolamento desde o dia 25 de março, informou a Secretaria Especial de Saúde Indígena.
No fim de semana passado, o governo do Distrito Federal chegou a computar a morte de um indígena da etnia Pareci que não vivia em aldeia como o primeiro motivado pelo novo coronavírus. Ele morava em um assentamento rural, ao lado de não indígenas. Porém, a Secretaria de Estado da Saúde revisou a classificação depois que o exame definitivo deu negativo para covid-19.
Atualmente, há 17 casos considerados como suspeitos de infecção pelo novo coronavírus em acompanhamento pela Secretaria Especial de Saúde Indígena. Oito deles são de índios que vivem nas regiões Sul e Sudeste do País, nos distritos Interior Sul (5) e Litoral Sul (3). No Acre, a região do Alto Rio Juruá tem mais três casos. Dezesseis casos foram descartados, sendo oito deles na Bahia.
Risco
A secretaria orientou os indígenas a evitarem deslocamentos das aldeias a centros urbanos, assim como não permitirem a entrada de pessoas externas em suas terras.
Há preocupação com indígenas que viajaram para atividades fora das aldeias e estão retornando. Governos estaduais e o ministério estão preparando aparatos de proteção para que eles fiquem em isolamento antes de retornar ao convívio nas aldeias. Os hábitos indígenas, como moradia em ocas coletivas, podem facilitar a propagação da covid-19, diz o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Fronteiras
A maior suscetibilidade dos indígenas a infecções respiratórias foi usada pela secretaria para pedir o fechamento de fronteiras e medidas efetivas para garantir a efetiva proibição da entrada de estrangeiros.
Conforme dados do ministério, 79 mil índios vivem em terras ianomâmis e do leste de Roraima, perto da Venezuela e da Guiana; 76 mil índios, na região do Alto Solimões e Vale do Javari, próximo ao Peru e à Colômbia. Outros 13 mil estão na região do Amapá e norte do Pará, vizinhas à Guiana Francesa.
O SIM de Marília está reestruturado, fiscalizando toda a cadeia de produção animal. Segurança alimentar…
A 11ª obra entregue na Saúde, a USF Parque dos Ipês, foi totalmente reformada após…
Beneficiários devem manter cadastro atualizado e seguir notificações do INSS para evitar bloqueios (Foto: Divulgação)…
Definidos os grupos da Copa do Mundo 2026 nos EUA, México e Canadá. O torneio…
Pompeia intensifica o combate ao Aedes aegypti (Foto: Divulgação) A Prefeitura de Pompeia iniciou a…
Um idoso de 68 anos morreu no início da noite desta sexta-feira (5), no Hospital…
This website uses cookies.