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Hotel de dez andares desaba na Argentina, e bombeiros buscam nove pessoas

Desmoronamento está sendo investigado como crime culposo (Foto: Sringer/AFP)

Um prédio de um hotel de dez andares desabou na manhã desta terça-feira (29) na cidade costeira de Villa Gesell, na província de Buenos Aires, na Argentina, informou a prefeitura local em comunicado.

Segundo as autoridades, de 7 a 9 pessoas, incluindo trabalhadores de uma obra supostamente sem licença municipal em curso no hotel Dubrovnik, poderiam estar dentro do edifício no momento do colapso, que aconteceu no início da madrugada, por volta da 1h.

As equipes de resgate trabalhavam para remover os escombros e encontrar possíveis vítimas, afirmou a prefeitura. De acordo com o comunicado, os trabalhos foram interrompidos pelo poder público em agosto, por falta de documentos de autorização.

Segundo o jornal argentino Clarín, há um morto, mas a informação não foi confirmada oficialmente. A vítima seria um homem de 89 anos. A mulher dele, de 79, foi resgatada lúcida dos escombros. O casal passava férias na região.

O desmoronamento está sendo investigado como crime culposo e quatro pessoas estão detidas, de acordo com o periódico La Nación. Tratam-se do mestre de obras e dois operários que trabalhavam nas obras de reforma do prédio.

“Também está sendo investigada a suposta responsabilidade de dois arquitetos que estavam encarregados da obra que estava sendo realizada no prédio que desabou”, acrescentaram porta-vozes consultados pelo jornal.

Ainda de acordo com o La Nación, o prefeito de Villa Gesell, Gustavo Barrera, disse que o trabalho de resgate era “muito delicado” porque não podiam entrar máquinas no local, e era necessário retirar os escombros manualmente. “Estão fazendo um grande esforço.”

Barrera afirmou ao jornal que o complexo tinha “plantas aprovadas” em 1996 e uma “permissão de obra” na parte frontal. No entanto, o colapso ocorreu na parte traseira, de cerca de dez andares. Segundo ele, havia autorização para instalar um elevador na frente, sem ligação com a torre que caiu. “A licença era para substituir pisos, não para modificar a estrutura.”

Folhapress

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