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Horas antes de ser assassinado, líder do Hamas sentou-se perto de Alckmin durante cerimônia no Irã

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ficou a poucos metros de Ismail Haniyeh horas antes de o líder político do Hamas ser assassinado, na madrugada desta quarta-feira (31), em um ataque aéreo. Ambos estavam em Teerã para a posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian, nesta terça (30).

Imagens da TV Press, emissora do país persa, mostram Alckmin sentado na mesma fileira em que estava Haniyeh, a apenas três cadeiras de distância.

O chefe do Hamas foi assassinado pouco depois, em um ataque atribuído a Israel, que ainda não se manifestou. Segundo a mídia estatal iraniana, o assassinato aconteceu na madrugada, quando o líder estava hospedado em uma residência especial para veteranos de guerra no norte de Teerã.

“Ontem levantei sua mão vitoriosa e hoje tenho que enterrá-lo nos ombros”, declarou o novo presidente do Irã na rede social X.

Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na posse de Pezeshkian. Sua agenda prevê reunião com empresários da Câmara de Comércio do Irã e com o novo presidente.

O governo brasileiro ainda não comentou a morte de Haniyeh. Nesta quarta, porém, condenou, por meio de nota, outra ofensiva ocorrida nesta semana que também tem o potencial de alastrar a guerra pela região.

Nesta terça, um ataque reivindicado por Israel matou o chefe operacional do Hezbollah, Muhsin Shukr, em Beirute. A explosão, em uma área residencial da cidade, matou também duas crianças e feriu outras 72 pessoas, de acordo a agência de notícias Reuters, que atribuiu a informação a autoridades libanesas.

“A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a uma espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países”, afirmou o Itamaraty. “Desse modo, [o governo brasileiro] exorta as autoridades israelenses e o Hezbollah a se absterem de ações que possam vir a expandir o conflito, com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional.”

Folhapress

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