(Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
A Polícia Civil confirmou a prisão de Leandro Inácio da Silva, 34 anos, detento apontado como responsável por iniciar o incêndio que matou sete presos e deixou outros internos e agentes penitenciários feridos na Penitenciária de Marília.
Ele permanece internado sob escolta no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HCFamema), após ser retirado desacordado da cela tomada pela fumaça.
Segundo informações oficiais apuradas pelo Marília Notícia, Leandro — que estava na ala de inclusão por indisciplina — teria ateado fogo em seus próprios pertences, como colchão, roupas e objetos pessoais. A fumaça se espalhou rapidamente pela cela e por unidades próximas, provocando a tragédia.
O diretor de segurança relatou que foi avisado por um funcionário por volta das 16h45: “parece que o Leandro está ateando fogo aqui na inclusão”. Ao chegar ao setor, encontrou a cela completamente tomada pelas chamas.
A unidade mobilizou diversos policiais penais para abrir as portas automáticas e resgatar os internos. Houve risco real para os servidores, que entraram repetidamente no local para retirar cada um dos 14 presos da ala disciplinar. Sete deles não resistiram.
ESTAVA CONSCIENTE
A Polícia Civil concluiu que Leandro tinha plena consciência de que poderia colocar em risco a vida dos demais internos ao provocar fogo dentro de um ambiente fechado, com materiais inflamáveis e pouca circulação de ar — características típicas de unidades prisionais.
O delegado Guilherme Barreto Marzola, responsável pelo plantão, confirmou a voz de prisão já dada pela Polícia Militar e enquadrou o detento por homicídio e lesão corporal.
Além das vítimas fatais (lista abaixo), outros presos e cinco agentes penitenciários sofreram intoxicação por fumaça e foram levados para a Santa Casa de Marília, HC e UPAs das zonas norte e sul.
A cela incendiada e os corredores da ala disciplinar passaram por perícia. O caso segue em investigação pela Polícia Civil e pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Leandro permanecerá à disposição da Justiça, sob escolta policial, até receber alta médica. A polícia ainda deve definir, no inquérito, as qualificadoras e todos os crimes envolvidos na ação, que pode resultar em acusações por homicídio (sete vezes), tentativa de homicídio, incêndio, dano, entre outros.
O homem estava preso na Penitenciária de Marília por série de furtos e um roubo de celular. A informação apurada pelo MN é que o autor responde a 15 inquéritos e 13 mandados.
Vítimas do incêndio:
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