Polícia

Homem confessa homicídio e explica motivo do crime

Delegado, perito e policial militar no local onde o corpo foi encontrado (Foto: Leonardo Moreno)

O acusado de ter cometido um homicídio na madrugada de sexta-feira (29) em um prédio abandonado na zona Oeste de Marília, foi identificado como Luis Carlos Damásio, de 40 anos. Ele disse que a motivação foi um desentendimento com a vítima.

O corpo de Alex Antônio de Lima, de 42 anos, foi encontrado no começo da manhã em um terreno baldio na rua dos Crisântemos, ao lado do prédio do Cras (Centro de Referência de Assistência Social).

O crime teria acontecido no prédio abandonado onde funcionava o Cefam, na rua Paes Leme, no mesmo quarteirão onde o corpo foi encontrado sem camisa, caído e com ferimentos na cabeça.

Testemunhas disseram que Alex morava no prédio abandonado com outras pessoas que ocuparam o local há algum tempo. O acusado do crime, Damásio, também vivia no local.

Após ouvirem testemunhas investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) encontraram Damásio em uma construção na rua Duque de Caxias, mesma região da cidade onde o homicídio aconteceu.

“O indiciado confessou a autoria do crime e alegou que havia se desentendido com o ofendido [a vítima do assassinato], tendo este lhe desferido um soco em seu peito. Diante dessa agressão, o indiciado  alegou que apanhou um cano de ferro com o qual desferiu golpes contra a vítima que ficou desacordada”, diz o boletim de ocorrência.

Em seguida, Damásio teria arrastado o corpo até o ponto onde ele foi encontrado. O caso foi registrado como homicídio qualificado – por existir indícios de “traição ou mediante dissimulação ou outro recurso”.

Foi feita a prisão em flagrante e Damásio passaria por audiência de custódia. Depois, seria levado ao sistema prisional.

Local onde o corpo foi achado (Foto: Leonardo Moreno)

Ponto onde o crime teria sido cometido (Foto: Leonardo Moreno)

Prédio abandonado onde homicídio aconteceu (Foto: Leonardo Moreno)

(Foto: Leonardo Moreno)

Leonardo Moreno

Leonardo Moreno é jornalista e atualmente cursa Ciências Sociais. Vê o jornalismo de dados como uma importante ferramenta para contar histórias, analisar a sociedade e investigar o poder público e seus agentes.

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