Fila em posto da zona Leste de Marília (Foto: MN)
“Se a paralisação dos caminhoneiros continuar por mais dois dias o combustível provavelmente acaba na maioria dos postos de Marília”.
A declaração, dada no início da noite desta quarta-feira (23), é do presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) da região de Marília, Gustavo César Henrique da Silva.
A greve dos caminhoneiros resulta em congestionamentos e falta de combustível e alimentos em quase todas as regiões do país.
Os donos de postos em Marília já avisam que não há previsão de normalização no abastecimento e que isso depende do fim do protesto.
Alguns estabelecimentos da zona Norte informaram que não há mais combustível. Motoristas formavam filas em alguns postos da cidade na noite desta quarta.
De acordo com o policiamento rodoviário, foram registradas diversas paralisações nas estradas da região. No início da noite desta quarta, o único ponto que permanecia com manifestantes era a rodovia SP-333, em frente ao posto Gigantão, zona Norte de Marília.
Manifestações nas rodovias SP-294 (Tupã e Gália) e SP-425 (Parapuã) também foram registradas. Os caminhões ficam parados no acostamento das rodovias e só permitem a passagem de veículos leves e ônibus.
Transporte público ameaçado
Também no início da noite desta quarta, a Associação Mariliense de Transporte Urbano (AMTU), que representa as empresas que operam o transporte público em Marília, confirmou que os estoques de combustível para os ônibus rodarem na cidade estão acabando.
A Emdurb já foi notificada sobre o caso. A autonomia de combustível dura somente até sexta-feira (25), informou a AMTU.
Negociação nacional
O movimento de paralisação dos caminhoneiros deu ao governo até a sexta-feira para que seja apresentada uma proposta de redução do preço do combustível.
Até lá, caminhões continuarão parados. Se nenhuma proposta considerada adequada for apresentada, o movimento será ampliado e motoristas prometem paralisação total a partir de sábado.
A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, que se reuniu com a cúpula do governo para negociar o tema.
O movimento dos caminhoneiros participou de uma reunião no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira. No encontro, o governo pediu uma trégua de uma semana para negociar uma solução para o custo dos combustíveis.
O movimento, porém, rejeitou a proposta e os caminhoneiros deram dois dias para que o governo traga uma proposta para redução do preço dos combustíveis.
Até sexta-feira, segundo Fonseca Lopes, o movimento de paralisação continuará normalmente nos Estados, mas será permitido tráfego de medicamentos, carga viva e perecíveis.
“Mas se na sexta-feira não apresentarem nada, vai parar tudo”, disse o presidente em entrevista após a reunião no Palácio do Planalto.
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