A Prefeitura de Marília anunciou, nesta quinta-feira (9), a mediação de um acordo entre o Aeroclube local e a concessionária Rede Voa, responsável pela gestão do aeroporto estadual Frank Miloye Milenkovich, na zona leste da cidade. A iniciativa deve viabilizar investimentos na infraestrutura do terminal.
Segundo o prefeito Vinicius Camarinha (PSDB), a administração municipal coordenou uma reunião de conciliação que resultou na transferência do Aeroclube para uma nova área, liberando espaço para a Rede Voa iniciar obras de ampliação e modernização.
“O município fará a doação de uma área de 2.221 m² ao Aeroclube de Marília, entre as ruas Hélio Alves Ambrósio e Aldino Grassi. Além disso, o Aeroclube terá permissão de acesso e uso para ingressar no aeroporto, mantendo um galpão na parte superior. A medida permite que a concessionária amplie o pátio e construa o estacionamento”, afirmou o prefeito em coletiva de imprensa.
A Prefeitura enviará à Câmara Municipal um projeto de lei para revisar o tombamento histórico do Aeroclube, que antes abrangia todo o terreno e, em tese, impedia a expansão da concessionária. “O novo projeto dará ao tombamento um caráter conceitual e histórico, e não mais territorial”, explicou Camarinha.
Problema resolvido
O conflito entre o Aeroclube e a Rede Voa se arrastava havia meses, impedindo o início das obras previstas no contrato de concessão. A concessionária alegava que a área ocupada pela entidade bloqueava intervenções como a ampliação do pátio e melhorias no terminal.
Já o Aeroclube, fundado em 1940, defendia sua permanência no local por sua relevância histórica e social, e afirmava que a alegação da Voa não correspondia à realidade, sustentando que o objetivo da empresa seria usar o espaço para fins comerciais, como locação.
Com a mediação da Prefeitura, ficou definido que o Aeroclube será transferido para o novo terreno doado pelo município, garantindo a continuidade de suas atividades, enquanto a Rede Voa poderá dar andamento ao projeto de modernização.
Segundo Camarinha, a resolução do impasse é essencial para os investimentos previstos, que incluem a ampliação do terminal de embarque e desembarque, novo estacionamento e aumento da capacidade do pátio para até três aeronaves simultâneas.
Camarinha também criticou a estrutura atual do aeroporto, classificando-a como indigna, sem acessibilidade adequada, fraldário ou banheiros em boas condições.
“A expectativa é que o novo projeto mantenha os arcos históricos e entregue um terminal de qualidade. As obras devem começar rapidamente, possivelmente no início do próximo ano, após as autorizações da Artesp. Recentemente, a Latam fez sondagens e pode oferecer voos para Marília. Mesmo não sendo uma competência municipal, chamamos a responsabilidade para finalmente resolver essa questão. Nosso time está trabalhando para organizar a cidade, fazendo o que é certo e não o que é mais fácil”, finalizou.
A reunião contou com a presença do presidente da Câmara, Danilo Bigeschi; do chefe de Gabinete, Rafael Takamitsu; do presidente da Rede Voa, Marcel Moure; e do vice-presidente do Aeroclube, Carlos Eduardo Menezes, entre outros representantes.
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