Faixa em comércio no Centro de Marília pede socorro (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
O Governo de São Paulo confirmou nesta sexta-feira (26) a prorrogação da fase emergencial de enfrentamento à pandemia do coronavírus até o dia 11 de abril.
As medidas mais rígidas de restrição de circulação e atividades estão em vigor nas 645 cidades do Estado para frear o aumento de casos e mortes por Covid-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares.
“Em virtude dos números e da insistência do crescimento da pandemia, apesar de todas as medidas adotadas, o Governo de São Paulo prorroga até o dia 11 de abril a fase emergencial”, afirmou o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM).
Desde o dia 15 de março, a fase emergencial determina toque de recolher nos 645 municípios todos os dias, entre 20h e 5h, além de impedir o acesso a parques e praias. Em Marília a regra não vem sendo cumprida pela população.
Oficialmente, qualquer tipo de aglomeração está proibida. O uso de máscaras deve ser intensificado em qualquer ambiente interno ou externo de acesso público.
As escolas da rede estadual só estão abertas para distribuição de merenda a alunos carentes e entrega de materiais mediante agendamento prévio. Na rede municipal de ensino, as aulas devem seguir de maneira remota ao menos até o dia 9 de abril.
Paciente chega de ambulância em Marília para ser atendido; unidades de saúde estão lotadas (Foto: João Carvalho/Relatos de uma Pandemia)
Determinações
Para reforçar o distanciamento social e reduzir a circulação urbana, a fase emergencial aumenta restrições de algumas atividades comerciais autorizadas na etapa vermelha do Plano São Paulo.
Estão proibidas as retiradas presenciais de produtos em restaurantes e lanchonetes, o atendimento presencial em lojas de material de construção, as celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas em grupo.
Lojas e restaurantes só podem fazer entregas a clientes dentro de veículos (drive thru), entre 5h e 20h, ou por entrega em sistema delivery por telefone ou aplicativo.
Não há restrição ao funcionamento de supermercados. Mercearias e padarias podem funcionar seguindo as regras de mercados, com proibição de consumo no local.
Marilienses ignoram regras
Na prática o que vem ocorrendo em Marília é justamente ao contrário, com parte do comércio e serviços funcionando de maneira ‘clandestina’.
O setor de bares e restaurantes é um exemplo de enfrentamento às regras do governo paulista. É comum encontrar estabelecimentos do tipo abertos em Marília.
É incerto o número de portas, hoje fechadas, que deverão permanecer assim mesmo quando houver autorização para a reabertura. A cidade vive uma situação alarmante em relação aos setores produtivos. Os pequenos e médios estabelecimentos comerciais estão entre as empresas mais vulneráveis.
Uma parte dos comerciantes tenta manter normalidade, mas a realidade da pandemia se impõem e provoca um clima de tristeza, sensação de perda, medo e desesperança.
Apesar das restrições durante várias horas do dia, o movimento de veículos pela cidade e no Centro ajuda a explicar o motivo do índice de isolamento social não aumentar.
Escalonamento de horários
O Governo do Estado também reforçou a recomendação ao escalonamento de horários de entrada de trabalhadores de atividades essenciais para evitar aglomerações no transporte público.
Os horários indicados são das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída de profissionais da indústria; entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h para os de serviços; e entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h para os do comércio.
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