O Google anuncia nesta quinta-feira, 20, seu primeiro programa no mundo para acelerar startups de jornalismo – e ele será realizado só no Brasil. Estão abertas a partir desta data as inscrições para o GNI Startups Lab, que vai selecionar empresas jornalísticas nascidas no mundo digital e que já tenham um produto ativo. O programa será hospedado no espaço do Google para startups em São Paulo, o Campus for Startups, localizado no bairro do Paraíso, na zona sul da capital paulista.
Segundo Fabiana Zanni, chefe de parcerias do Google News Initiative, área da empresa dedicada a pensar soluções para imprensa, o programa ainda não definiu o número de empresas que pretende selecionar. “Nossa ideia é acolher de cinco a dez projetos, mas varia de acordo com o tamanho das equipes”, explica a executiva. Com duração de 13 semanas, o GNI Startups Lab terá atividades de mentoria, workshops e acompanhamentos individuais para cada empresa. “Por conta dessa personalização é que não podemos abrigar mais projetos.”
Além de poder utilizar o espaço do Google em São Paulo e receber acompanhamento, as empresas selecionadas também receberão US$ 20 mil em investimentos para aprimorar seus negócios ao longo do período. “Vamos abranger questões que passam por desenvolvimento de produtos e negócios, marketing e construção de comunidade, que perpassam a formação de qualquer startup ou empresa nativa digital”, diz Fabiana. Além da equipe do Google, o time de professores do Insper também participará das atividades.
Um aspecto importante para as inscrições, que vão até 8 de março, é que poderão se inscrever startups com até quatro fundadores. Um deles terá de ter experiência em tecnologias como programação, experiência do usuário ou design, a fim de acompanhar as atividades. “Buscamos empresas que tenham nascido no ambiente digital e foquem em produtos originais de jornalismo, mas não precisa ser necessariamente um site ou aplicativo”, afirma a executiva.
Poderão participar da iniciativa empresas que tenham base ou tenham sido criadas em todo o território brasileiro. Ao final do programa, as startups terão ainda a oportunidade de apresentar seus negócios para uma banca de investidores – ou, como se diz no jargão do negócio, “fazer o pitch em um demo day” (dia de demonstrações).
Para Fabiana, o Brasil foi escolhido para ser o primeiro projeto do tipo feito pelo Google em todo o mundo pela relevância do País. “Entendemos que o Brasil tem um mercado interessante para entender como empreendedorismo e inovação podem ajudar o ecossistema de notícias”, afirma a executiva, que é coordenadora do Google News Lab. “Nossa ideia é não só repassar conhecimento, mas também aprender com as empresas.” Segundo ela, o conhecimento gerado ao longo do programa será replicado com a comunidade jornalística no futuro.
Lançado há cerca de dois anos, o Google News Initiative é responsável ainda por uma série de iniciativas, que incluem desafios de inovação e laboratórios para gerar assinaturas para empresas jornalísticas, incluindo o Estado. Além disso, vale lembrar que São Paulo é uma das sete cidades no mundo a ter um espaço do Google para startups – aberto em junho de 2016, o Campus também já recebeu programas de aceleração para startups de tecnologia, incluindo unicórnios como Nubank e Quinto Andar.
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