Ex-funcionárias do Instituto de Apoio a Pessoa com Deficiência e a Inclusão Social (Iape) estão enfrentando sérias dificuldades financeiras e incerteza sobre o recebimento de seus direitos após a rescisão de contrato. Os relatos apontam para salários atrasados, ausência de pagamentos de benefícios e o ‘sumiço’ dos responsáveis da instituição, mesmo após a Prefeitura ter efetuado um depósito à empresa.
As reclamações são de um grupo de 240 trabalhadoras que exigem o acerto de seus pagamentos. Muitas trabalharam por longos períodos, como uma delas, que relatou ter dedicado quatro anos ao instituto.
As funcionárias afirmam ter cumprido corretamente suas cargas horárias e, em alguns casos, dizem ter trabalhado mesmo doente para honrar o compromisso. Elas atuam no cuidado de alunos com deficiência e autistas da rede municipal. Ao Marília Notícia, destacam o esforço e amor dedicados. Chegaram a mencionar inclusive episódios acidentes de trabalho não respaldados e agressões físicas.
A falta de pagamento teria resultado em acúmulo de dívidas às trabalhadoras. “Tenho R$ 400 da conta de telefone, entre julho e setembro, que ainda não consegui pagar. Além disso, tenho conta de açougue e outras atrasadas. Não tenho como pagar. Estou completamente sem dinheiro”, contou uma ex-funcionária, que não quis se identificar.
Além dos salários atrasados, a empresa estaria negando também os direitos trabalhistas. As trabalhadoras contam que foram contratadas pelo regime Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), mas a empresa estaria alegando que elas não têm direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), nem 13º salário. A alegação, contudo, conflita com o relato de que as ex-funcionárias receberam férias no ano anterior e atualmente possuem férias vencidas.
Segundo a Prefeitura de Marília, um repasse no valor de R$ 400 mil foi feito para o Iape no início do mês, além de outro repasse de R$ 200 mil no início da semana. Os valores seriam suficientes para quitar com os débitos trabalhistas.
O Marília Notícia tentou contato com o Iape, para saber a situação dos pagamentos de salários, mas até o fechamento deste texto ainda não tinha recebido retorno. Se houver manifestação, o texto será atualizado.
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