Polícia

Falso policial é preso na região por porte de munições restritas

Objetos apreendidos pela polícia com o homem que se passava por agente da lei (Foto: Polícia Civil)

Um homem de 49 anos foi preso na segunda-feira (7), em Assis, sob acusação de usurpação de função pública e posse ilegal de munição de uso restrito. De acordo com o registro de ocorrência, ele se fazia passar por policial civil para obter acesso a imagens de câmeras de segurança, alegando estarem ligadas a investigações.

Segundo a Polícia Militar – em informações ao site Assis City -, o homem utilizava roupas semelhantes às da Polícia Civil, além de portar um distintivo falso e um giroflex no veículo. O suspeito teria abordado diversos estabelecimentos da cidade com o intuito de solicitar as gravações.

A abordagem aconteceu nas proximidades da avenida Vereador David Passarinho, após os policiais receberem denúncias sobre um homem com visual característico de policial civil. Ao ser localizado, ele ainda tentou entrar em um carro, mas foi abordado antes de sair do local.

Durante a revista, os agentes encontraram 17 munições de calibre 9mm (uso restrito), além de pendrives, um celular, uma fita de isolamento semelhante à utilizada pelas autoridades, um giroflex, e documentos falsificados com brasões e símbolos oficiais.

O homem alegou que estava realizando uma investigação a pedido de terceiros, porém, apresentou versões contraditórias sobre a origem da munição e a natureza de sua suposta atuação. Também foi constatado que tanto o documento do carro quanto sua CNH apresentavam irregularidades.

Diante dos indícios, o suspeito foi conduzido à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Assis, onde a prisão foi formalizada com base nos crimes de porte ilegal de munições de uso restrito e falsidade ideológica por simular ser agente da lei.

O veículo foi apreendido e levado ao pátio, enquanto outras medidas legais foram adotadas. Audiência de custódia está prevista para esta terça-feira (8), quando a Justiça vai decidir se ele permanecerá preso ou responderá em liberdade.

Carlos Rodrigues

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