A exposição ‘Terras, Tradições e Café’ estará aberta à visitação no Museu Shunji Nishimura (Foto: Divulgação)
Foi inaugurada nesta segunda-feira (12), no Museu Shunji Nishimura, em Pompeia, a exposição ‘Terras, Tradições e Café: A imigração Japonesa e o Brasil’, que reúne memória, cultura e inovação em torno da história do café e da contribuição dos imigrantes — especialmente japoneses e italianos — para o desenvolvimento do Brasil.
A abertura do evento contou com a presença de autoridades, representantes da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, membros da família Nishimura, da Jacto e convidados. O superintendente da Fundação, Elvis Fusco, deu as boas-vindas ao público e destacou a importância da preservação da história e da valorização das raízes culturais que ajudaram a moldar a identidade da região.
Em seguida, Talita Cristina da Silva, curadora da exposição, ressaltou a relevância histórica e econômica do café, produto que transformou o Brasil em referência mundial. Ela destacou ainda o papel fundamental dos imigrantes japoneses e italianos na formação de uma agricultura sólida e inovadora, capaz de alavancar o país como maior produtor global de café.
Representando o Conselho da Fundação Shunji Nishimura, Franklin Shunjiro Nishimura, relembrou a trajetória da Jacto no setor cafeeiro e a contribuição histórica da empresa para a mecanização da colheita. “A primeira colhedora de café do mundo foi lançada pela Jacto e completa 47 anos neste ano. Um marco que transformou a cafeicultura brasileira e impulsionou a produtividade no campo”, afirmou.
O prefeito de Pompeia, Diogo Ceschim (Podemos), também esteve presente e enfatizou o papel central que o café teve no desenvolvimento da cidade. “O Banespa surgiu para guardar o dinheiro da produção cafeeira. Assim como a família Nishimura, muitas outras se desenvolveram graças ao café. São valores que atravessaram gerações e continuam a moldar a identidade do nosso povo”, disse.
Fechando as falas da manhã, Jorge Nishimura, filho caçula do fundador da Jacto, Shunji Nishimura, reforçou a relevância histórica e tecnológica da colhedora de café. “Hoje, o Brasil é responsável por 38% da produção mundial de café. E essa conquista tem muito a ver com a inovação nascida aqui em Pompeia, com a criação da primeira colhedora de café do mundo”, afirmou.
A exposição ‘Terras, Tradições e Café’ estará aberta à visitação no Museu Shunji Nishimura e convida o público a refletir sobre a herança cultural dos imigrantes, a força do trabalho no campo e o papel da inovação no desenvolvimento do país.
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