Relatives of patients hospitalised or receiving healthcare at home, mostly suffering of COVID-19, carry cylinders as they buy oxygen from a private company in Manaus, Brazil January 15, 2021. REUTERS/Bruno Kelly
A dificuldade de abastecer os estoques de oxigênio medicinal no mesmo ritmo do agravamento da pandemia da covid-19 tem preocupado Estados e prefeituras. Na maioria dos municípios, do interior, já há relatos de desabastecimento, empréstimo de cilindros entre cidades e até transferência de pacientes que precisam do insumo.
Em audiência pública ontem, no Senado, o general Ridauto Lúcio Fernandes, assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, admitiu que o País tem risco iminente de desabastecimento nas cidades do interior. “A expectativa da falta perigosa desses produtos nos pequenos hospitais é de poucos dias”, declarou.
O general acrescenta: “Hoje, o maior risco de perda de vida está nas pequenas unidades, mesmo nas capitais, e nos hospitais do interior. São aqueles que vivem do oxigênio gasoso. Isso está acontecendo em todo o Brasil”. Ele mencionou a elaboração de um “Plano Oxigênio Brasil”, mas não deu detalhes.
A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) enviou ofício ao presidente Jair Bolsonaro exigindo “providências imediatas para atender à falta de oxigênio e medicamentos”. No texto, o presidente da FNP, Jonas Donizette, fala da “escassez e iminente e falta de insumos imprescindíveis”.
Dias antes, os governos do Acre e de Minas pediram apoio. Na terça, o secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti, disse que o pedido se deve à alta demanda dos leitos e ao temor de falta de insumos. Em outros Estados, os MPs têm cobrado transparência. Em Rondônia, o MPF pediu à Saúde para que informe como resolverá o desabastecimento nos municípios do interior. No Ceará, o MP estadual recomendou, na terça, que 86 municípios, incluindo Fortaleza, tomem medidas para garantir o estoque de oxigênio por ao menos dez dias. Na semana passada, a capital precisou transferir 15 pacientes para outras unidades pela falta desse insumo. “Tivemos sobrecarga de oxigênio, mas é importante dizer que fizemos uma operação de guerra e nenhum paciente ficou sem oxigênio”, disse a secretária da Saúde, Ana Estela Leite.
Prefeituras do norte de Minas e da Bahia improvisam acordo de troca de cilindros. O transporte entre uma cidade e outra é feito muitas vezes em veículos particulares de servidores.
Na audiência pública, o general Ridauto afirmou que a crise decorre da distribuição do insumo, mais do que da produção. “Vivemos o drama dos cilindros. Precisamos adquirir cilindros em grande quantidade.” Em nota, o governo de Rondônia alegou que “não há falta de oxigênio”. Já o Acre alegou que os 670 cilindros que receberá da SOS Amazonas e governo federal atenderão à demanda. São Paulo também diz não ter risco de desabastecimento. “O que precisamos fazer para esses municípios? Distribuir cilindros de oxigênio”, disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn. (Colaborou Leonardo Augusto, Especial Para o Estadão)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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