Em cooperação com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a Polícia Civil do Estado de São Paulo apura um esquema de desvio de cargas que pode ter feito diversas vítimas. A investigação teve início após a denúncia de uma transportadora de Marília. A suspeita é que criminosos tenham usado documentos falsos para montar empresas de fachada e, assim, desaparecer com mercadorias de alto valor.
A empresa mariliense, que teve prejuízos cobertos por seguro, relatou o furto de três cargas de vinho sob sua responsabilidade, totalizando cerca de R$ 469 mil. As mercadorias, que teriam como destino final consumidores do Paraná, desapareceram entre os dias 24 e 27 de junho.
O caso foi formalizado nesta segunda-feira (30), mas envolve desvios que ocorreram entre os dias 24 e 27 de junho. A empresa declarou que os carregamentos saíram das cidades de Bento Gonçalves e Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, com destino a Cambé, no Paraná.
As cargas de vinho foram precificadas em R$ 469 mil e deveriam estar nas gôndolas de uma rede de supermercados. Conforme a denúncia, o primeiro carregamento, avaliado em R$ 281,8 mil, foi embarcado em duas vinícolas da região produtora.
A segunda, com valor de R$ 187,4 mil, foi retirada em uma terceira empresa, também em Bento Gonçalves. Nenhuma delas chegou ao destino.
TERCEIRIZAÇÃO DO FRETE
Ainda conforme a transportadora, a empresa havia terceirizado o serviço de transporte, com base em documentação e contatos enviados por motoristas e prestadores supostamente contratados.
No entanto, após o descumprimento dos prazos, os representantes da transportadora tentaram contato com os condutores e responsáveis, mas não conseguiram retorno.
O caso ganhou ainda maior atenção da empresa após a identificação de uma terceira subtração, registrada no município de Terra de Areia (RS), em 27 de junho, com um caminhão semelhante. O terceiro crime, conforme apurado, foi comunicado à Polícia Civil de Capão da Canoa (RS).
Diante da falta de comunicação com os contratados, a empresa suspeita de um esquema de fraude na prestação do serviço de transporte.
Cópias de documentos utilizados na contratação – que tinham como objetivo comprovar regularidade -, incluindo documentos que a empresa considera suspeitos de falsidade, foram entregues à Polícia Civil.
O caso segue em investigação. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre a localização das cargas.
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