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Elon Musk faz doação para comitê que apoia Donald Trump, diz Bloomberg

O bilionário Elon Musk fez doação a um comitê de arrecadação para a campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, de acordo com a Bloomberg. O site cita pessoas com conhecimento do assunto que pediram anonimato para detalhar os planos do empresário.

Não está claro quanto Musk teria doado, mas a contribuição foi feita a um grupo chamado America PAC e seria polpuda. O PAC, como são chamadas as organizações para arrecadação de fundos com fins de campanha nos EUA, deve publicar sua lista de doadores no próximo dia 15, segundo a Bloomberg.

A decisão do empresário de doar para a campanha republicana à Casa Branca explicita sua tomada de posição na disputa, até aqui reservada a críticas a democratas e defesa de ideias identificadas com a direita nas redes sociais. Até o momento, Musk não declarou publicamente apoio a nenhum candidato.

Segundo a Bloomberg, tanto a campanha de Trump, como o America PAC, recusaram-se a comentar.
Entre as organizações que apoiam Trump, o America PAC é o que mais gasta em contatos diretos com eleitores, de acordo com o site. Até agora, foram gastos US$ 15,8 milhões, sendo que US$ 13,1 milhões foram destinados a operações de campo, como mostram registros federais.

O grupo também pagou por mídia digital, mensagens de texto e ligações telefônicas para alcançar os eleitores. O America PAC foca no contato porta a porta com eleitores e em esforços para mobilizá-los.

Uma decisão recente da Comissão Eleitoral Federal, agência que administra questões eleitorais, permite que PACs coordenem com campanhas atividades com eleitores, segundo o site.

A doação do bilionário, o homem mais rico do mundo de acordo com o índice da Bloomberg, ocorre na mesma semana em que o presidente Joe Biden patina para se fortalecer como candidato e enfrenta oposição do próprio partido e de doadores.

Alguns dos principais doadores do Partido Democrata, contrariados com a performance de Biden, afirmaram nesta sexta-feira (12) que cerca de US$ 90 milhões (R$ 490 milhões) prometidos para a campanha do presidente ficarão congelados enquanto Biden permanecer candidato.

As contribuições em suspenso incluem quantias na casa dos oito dígitos, de acordo com dois interlocutores, que falaram sob condição de anonimato ao jornal The New York Times. A decisão de reter quantias tão grandes é uma das consequências mais concretas do desempenho fraco de Biden no debate do final de junho, contra Trump.

A contribuição também acontece poucos dias antes da convenção republicana que vai oficializar Trump como candidato, do dia 15 ao 18, em Milwaukee, no estado de Wisconsin.

Folhapress

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