Fios soltos que provocaram acidente foram amarrados em poste (Foto: Rodrigo Viudes/Marília Notícia)
“Ela tem platina, dois pinos na perna e não pode colocar o pé no chão. Ainda vai precisar de fisioterapia. O tratamento é bem longo. Desde que sofreu o acidente, ninguém procurou a gente para saber se ela estava bem. Nem a CPFL, nem a empresa dona dos fios”, esse é o relato de Silvana Aparecida da Silva, mãe de uma jovem motociclista ferida após se enroscar em fios soltos em via pública de Marília.
O acidente ocorreu na manhã do dia 8 de outubro, na avenida João Martins Coelho, zona norte da cidade, próximo à UPA.
Na ocasião, a filha de Silvana foi atingida por cabos caídos, perdeu o controle da moto e acabou sendo arrastada por cerca de 50 metros sob a carroceria de um caminhão em movimento. Ela praticamente nasceu de novo, mas sofreu fratura grave no tornozelo direito e precisou passar por cirurgia. A jovem segue em recuperação.
Moradores da região afirmam que caminhões de grande porte danificam com frequência os fios da rede aérea, que permanecem por dias em altura irregular ou até caídos sobre a pista.
O caso não é isolado. O Marília Notícia já denunciou em abril do ano passado a poluição visual e os perigos causados pelo emaranhado de fios soltos pela cidade. O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) chegou a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com Prefeitura e CPFL sobre essa questão. O documento foi retirado posteriormente.
Em outra região a cidade, o mesmo problema acontece. Em 26 de outubro, um motociclista de 21 anos foi atingiu um fio suspenso e teve ferimentos na testa, quando passava pela avenida das Esmeraldas, na zona leste. O impacto quebrou a embreagem da moto, entortou o retrovisor e arrancou a viseira do capacete.
Em meio às ocorrências, a Prefeitura de Marília intensificou a fiscalização da rede aérea. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Serviços Públicos, 3.046 multas já foram aplicadas a empresas de telecomunicações por uso irregular de cabos em postes. As infrações envolvem fios soltos, pendurados ou instalados em altura incorreta.
O secretário Mário Rui Andrade de Moura informou que a ação é feita em parceria com a CPFL, concessionária responsável pelos postes. As empresas autuadas — cerca de 26 que compartilham a rede elétrica — estão recorrendo das penalidades.
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