Marília

EcoEstação organiza associação para coleta seletiva

Ecoponto instalado pelo projeto para separação do lixo (Foto: Divulgação)

Com apoio da Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, o Projeto EcoEstação realizou no último dia 29 a assembleia geral de constituição para formação da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis EcoEstação, onde foi aprovo o estatuto social da entidade.

O Projeto EcoEstação implantou a coleta seletiva através de ecopontos fixos e agora avança para o trabalho de casa em casa, através da Associação.

Ademar Aparecido de Jesus, o Dema, lembra que a pandemia trouxe grandes complicações para realização do trabalho de coleta seletiva devido às dificuldades causadas pelos riscos de contatos e aproximações entre as pessoas.

“Os ecopontos fixos foram a solução encontrada para podermos dar sequência nestes trabalhos e obter nosso sustento de forma digna. Agora, agradecendo o apoio que tivemos neste período difícil, estendemos a oportunidade de trabalhar neste segmento a outros catadores. Para isso, estamos nos organizando através desta associação, que permitirá a participação de outras famílias nestas atividades. Sabemos o quanto é difícil coletar recicláveis e, através dessa associação, incluiremos outros catadores que terão a oportunidade em obter rendas para o sustento de suas famílias”, afirma Dema.

Reunião do grupo para discutir proposta (Foto: Divulgação)

O chefe do Meio Ambiente, Cassiano Rodrigues Leite, explica a importância deste avanço para o município e convida outros catadores a se organizarem para que o Poder Público possa apoiá-los dentro das legislações vigentes.

“Quando os catadores se organizam através de associações ou cooperativas, podemos colaborar mais ativamente no processo de coleta seletiva destes trabalhadores. Temos como exemplo a Recicla Marília, que após essa organização, já conquistou área pública, construção de galpão para realização da triagem e segregação dos materiais e sacolas verdes para coleta de porta em porta”, conta.

“Estamos colaborando com essa organização e já procuramos outros interessados que queiram formalizar estes trabalhos de coleta seletiva, constituindo associações ou cooperativas em seus bairros e adjacências, onde desta forma acompanharemos os trabalhos e daremos as orientações técnicas para que possam buscar recursos e apoios para o crescimento da organização. Lembramos que esta atividade exige comprometimento, dedicação e empenho dos participantes para que os resultados sejam satisfatórios. Assim, orientamos que procurem o poder público em caso de dúvidas ou necessidades de acompanhamento técnico”, completa Cassiano.

O Projeto EcoEstação possui 14 unidades de ecopontos instalados nas principais ruas e avenidas da cidade e, além da coleta seletiva, colabora com a educação ambiental sobre o tema em Marília.

Carolina Rolta

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