A Polícia Civil da Paraíba prendeu, na noite deste domingo (30), dois homens suspeitos pela morte do cabeleireiro garcence José Roberto Silveira, de 59 anos, encontrado amarrado e amordaçado dentro de casa em Alto de Pinheiros, bairro da zona oeste de São Paulo.
A prisão ocorreu na cidade de Tavares, a cerca de 400 km de João Pessoa. Os detidos, identificados como Aercio Leonardo e Claudeni Barreto, foram localizados após cooperação entre as polícias da Paraíba, de São Paulo e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a polícia, os dois já tinham prisão preventiva decretada pela Justiça paulista na quinta-feira (27). O delegado Gabriel Brienza, do DHPP, afirmou que a investigação avançou com apoio da equipe BSul e da 1ª Delegacia de Repressão a Homicídios.
O trabalho de análise de imagens foi decisivo: câmeras de segurança flagraram os dois suspeitos saindo a pé da casa da vítima por volta das 5h53 do dia do crime.
O crime
Betto Silveira — que vivia há cerca de 30 anos em São Paulo — foi encontrado morto no dia 22 de novembro. Ele estava com a boca amordaçada por uma toalha e com mãos e pés amarrados com um fio de telefone. A polícia também identificou hematomas nos braços, ombro e nariz da vítima.
O corpo foi localizado pelo sócio e por uma prima, que foram até a residência após várias tentativas frustradas de contato. No local, a Polícia Militar não encontrou sinais de arrombamento.
Imagens mostram Betto chegando em casa às 2h13. Segundo a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, há indícios de que ele entrou acompanhado. A polícia ainda não trabalha com motivação definida e, até o momento, não há evidências de roubo.
Dentro do imóvel, familiares relataram marcas de sangue sobre a cama e travesseiros. No banheiro, havia uma faca sobre a pia, aparentemente sem vestígios de sangue. Betto cuidava sozinho da mãe idosa, de 98 anos, que estava na residência e só percebeu a ausência do filho na manhã seguinte.
Prisão anterior descartada
Na noite de quarta-feira (26), a Polícia Militar chegou a deter um homem apontado como suspeito, mas ele foi liberado após prestar depoimento.
Aercio Leonardo e Claudeni Barreto devem ser transferidos para São Paulo, onde permanecerão à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação do DHPP.
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