A presidente Dilma Rousseff partiu para o contra-ataque. Determinou que seus ministros façam o possível e o impossível para seduzir o PMDB, evitar o desembarque do partido do governo e atrair o vice-presidente Michel Temer. Desde o final do ano passado, o vice está estremecido com os petistas e trama seu rompimento com o Palácio do Planalto.
Dilma ainda acredita, no entanto, que é possível recuperar a lealdade de Temer. O assunto foi um dos pontos centrais durante uma reunião da presidente com sua coordenação política. Outro tema foi à economia. Na semana passada, Dilma encomendou ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, medidas para melhorar os indicadores econômicos e aliviar a crise financeira dos estados, ajudando assim a atrair o apoio dos governadores.
Preocupados com a velocidade da crise política, Dilma e os ministros resolveram também minimizar a polêmica sobre entrada do ex-presidente Lula no ministério e deixar o assunto a cargo dos advogados. Lula jantou ontem com Dilma, no Palácio da Alvorada, e já começou a trabalhar informalmente na articulação política. O primeiro passo é a reaproximação com Temer. Lula tenta marcar um café da manhã com o vice.
O vice-presidente está quieto mas não está parado. Ontem, divulgou uma nota rechaçando informações publicadas na imprensa paulista pelo senador José Serra (PSDB-SP) de que os tucanos já estariam articulando com Temer uma equipe de governo em caso de impeachment. No documento, o vice-presidente afirma “que não delegou a ninguém anúncio de decisões sobre sua vida pública. Quando tiver que anunciar algum posicionamento, ele mesmo o fará, sem intermediários”, avisa nota. Ele não cita Serra.
Outra esperança dos petistas na permanência dos peemedebistas veio da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins. No Twitter, a ministra defendeu a presidente. “Continuarei escrevendo que acredito na honestidade da presidente Dilma Rousseff até que me provem o contrário”, escreveu Katia.
No encontro de segunda-feira, Dilma, os ministros e os líderes do governo criticaram a velocidade do processo de impeachment no Congresso Nacional. Eles culpam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por apressar o julgamento. Segundo políticos que participaram da reunião, apesar do cenário de crise agravado, é consenso entre os petistas de que a oposição não conseguirá os 342 votos para abrir o processo na Câmara.
Fonte: O Dia
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