Marília contabiliza 4.711 pedidos do seguro-desemprego desde o começo do ano, com uma aceleração significativa desde o fechamento do comércio e serviços não essenciais no final de março, como mostram informações do Ministério da Economia.
Os dados são divulgados a cada quinzena e mostram que a partir de abril 2.567 trabalhadores marilienses solicitaram o benefício após serem demitidos. Os números vão até o dia 15 de junho.
Significa que 54% dos pedidos feitos nas 11 quizenas com informações disponíveis sobre 2020, ocorreram nos últimos dois meses e meio – ou seja, durante a vigência da quarentena.
Para comparação, na segunda quinzena de março – antes das medidas restritivas – Marília computou 293 pedidos pelo seguro-desemprego. Já na segunda quinzena de abril, um mês depois, a quantidade mais do que dobrou e chegou a 609.
Quando se leva em consideração o mesmo período do ano passado, o que se observa é um aumento de 25% nos pedidos pelo benefício. Foram 522 a menos.
Antes da chegada da pandemia, Marília vinha registrando menos pedidos pelo seguro do que em 2019, o que indica que havia uma situação mais favorável para a economia local, com menos pedidos do benefício que no ano anterior.
Outra informação importante é que, por força das regras de isolamento social, quase a totalidade dos pedidos foram feitos pela internet durante a pandemia.
Caged
Nos próximos dias o Ministério da Economia deve divulgar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a maio. O levantamento mostra a evolução no estoque de empregos com carteira assinada na cidade.
No entanto, os números não devem ser nada bons, segundo indica a quantidade de pedidos de seguro-desemprego no período.
Em abril, segundo o Caged, Marília extinguiu mais de 1,1 mil vagas de emprego formais na cidade. O saldo negativo foi resultado de 1.036 admissões contra 1.989 demissões.
A extinção de postos formais de emprego em maio deve ser ainda pior, já que no mês passado houve um aumento de quase 30% na quantidade de requerimentos do seguro-desemprego na comparação com abril.
Os pedidos, no entanto, começaram a cair a partir da segunda quinzena de maio e ficaram em 439 requerimentos nos primeiros quinze dias de junho, menos do que o registrado na segunda metade de janeiro.
Painel com dados sobre Marília (Imagem: Reprodução)
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