Ataques americanos destruíram diversas cidades na Síria (Foto: Reprodução Web)
As Forças Democráticas da Síria, grupo liderado por curdos com o apoio dos Estados Unidos, declararam neste sábado (23) terem assumido o controle do último território do país sob domínio de militantes do Estado Islâmico, na vila de Baghouz, no leste sírio. O anúncio marca o fim da presença do califado na Síria.
No auge de seu domínio, o grupo extremista tinha chegou a controlar um terço dos territórios juntos de Síria e Iraque, o equivalente ao tamanho do Reino Unido.
A área se estendia dos arredores da cidade de Alepo, no Norte sírio, até a região próxima da Capital iraquiana, Bagdá, e abrigava aproximadamente 8 milhões de pessoas.
Apesar do anúncio, o Estado Islâmico vem organizando uma insurgência, ainda de pequena escala, em áreas de onde foi expulso meses ou até anos atrás.
Autoridades de defesa dos EUA alertaram que o grupo pode retornar à Síria em um ano se a pressão militar contra o terrorismo for aliviada. A insurgência poderia ganhar força também à medida que o presidente Donald Trump pressiona pela retirada planejada dos EUA da Síria.
Além disso, o Estado Islâmico estabeleceu ramificações na Ásia e na África, assim como continua ativo em países como Afeganistão, Líbia, Península do Sinai, no Egito, Iêmen e Filipinas.
A coalizão liderada pelos EUA lançou dezenas de milhares de bombas na Síria e no Iraque para ajudar seus aliados na retomada de áreas dominadas pelo grupo extremista, às vezes pulverizando quarteirões inteiros. Forças do governo sírio apoiadas pelo poder aéreo russo também lutaram contra o Estado Islâmico em algumas áreas.
A campanha aérea e terrestre de quatro anos contra o grupo matou ou feriu dezenas de milhares de pessoas, expulsou centenas de milhares de suas casas e deixou uma faixa de destruição que se estende dos subúrbios de Damasco ao centro do Iraque.
O número de mortos é incerto. Em um relatório divulgado no ano passado, a coalizão coordenada pelos EUA confirmou a morte de 1.139 civis em ataques aéreos entre agosto de 2014 e novembro de 2018, mas grupos de direitos humanos dizem que o número é muito maior.
Uma investigação da Associated Press revelou que pelo menos 9 mil civis morreram apenas no assalto para retomar a cidade de Mosul, a segunda maior do Iraque.
Outra sequela da presença do grupo nas localidades são as armadilhas e explosivos deixados para trás por militantes, que ainda não foram desativados.
O Iraque estima que precisará de US$ 100 bilhões para sua reconstrução, enquanto líderes locais de Mosul afirmam que este valor seria suficiente apenas para sua cidade. Fonte: Associated Press.
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