Polícia Militar foi acionada e Conselho Tutelar acolheu criança em abrigo (Foto: Arquivo/MN)
Uma criança de apenas dois anos foi tirada do convívio da própria mãe na manhã da última quinta-feira (7), depois de ter sido supostamente agredida na frente de funcionários da Unidade de Saúde da Família (USF) Tóffoli, na zona sul de Marília.
De acordo com informações apuradas pelo Marília Notícia, a violência teria ocorrido no período da manhã, quando a mulher levou a criança para receber atendimento médico, depois de ter sofrido uma suposta mordida de cachorro.
Conforme relatos de testemunhas, a mulher teria enforcado a criança e arremessado uma cadeira na direção dela. A mãe, inclusive, teria ameaçado uma funcionária do local que tentou intervir na situação. A trabalhadora foi xingada e ameaçada de morte.
Em um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais, a funcionária chora copiosamente, pedindo que não devolvam a criança para a mãe, visivelmente com medo do que poderia acontecer.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e o Conselho Tutelar esteve presente na unidade de saúde. A criança não apresentava nenhum ferimento aparente, além da mordida sofrida na mão, mas diante de toda a situação, o Conselho Tutelar acolheu a criança em um abrigo, para resguardar sua segurança física.
Um Boletim de Ocorrência de ameaça foi registrado. A mãe receberá visitas técnicas e passará por um acompanhamento, para verificar se reúne condições de cuidar da criança. O caso será avaliado pela Vara da Infância e Juventude de Marília.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Marília informou que uma mãe agrediu o filho na recepção da unidade de saúde do Tóffoli, com a “devida e adequada intervenção dos servidores, que separaram a criança da mãe e acionaram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar”.
OUTRO CASO
É a segunda ocorrência de violência extrema em pouco tempo na USF Tóffoli. No dia 25 de outubro, uma agente comunitária de saúde foi violentamente agredida por uma mulher e também ameaçada de morte.
A agressora, que não teve a identidade revelada, seria uma moradora do bairro e teria proferido ameaças contra a profissional do serviço público. A unidade não abriu nos dias seguintes.
De acordo com nota divulgada pela Prefeitura de Marília na época, o ato de violência incluiu socos e cadeiradas, além de ameaças de morte com o uso de uma faca. A servidora municipal agredida recebeu atendimento médico na própria USF.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Marília.
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