Barata no prédio da cozinha piloto de Garça; local está sob intensa fiscalização (Foto: Divulgação)
A apuração do desperdício na Divisão de Alimentação da Secretaria Municipal da Saúde em Garça (37 quilômetros de Marília), teve novos desdobramentos na manhã de ontem (29). Fiscais da Vigilância Sanitária do município inspecionaram o prédio.
Imagens recebidas pelo Marília Notícia após a vistoria mostram a existência de ratoeira, botijões de gás dentro do prédio, resíduos que aparentam ser fezes de animais e até uma barata no local.
O novo saldo do desperdício indica que mais uma tonelada de alimentos – além dos cerca de 300 quilos que já havia sido jogados no aterro sanitário – serão descartados. São produtos que tiveram a constatação do prazo de validade ultrapassado.
Vigilância Sanitária esteve na cozinha na manhã desta terça-feira (Foto: Divulgação)
Os fiscais são da própria Prefeitura e devem elaborar laudo técnico, com a declaração de que os itens estão impróprios para o consumo. Mas mesmo antes do resultado da perícia, já é possível observar condições precárias do local.
Uma das imagens recebidas pelo MN mostra uma ratoeira desarmada no chão, ainda com isca. Esse tipo de armadilha não é proibida, mas o uso exige manejo adequado – para não criar outros focos de contaminação.
Também foi possível constatar a presença de barata e fezes de animais, bem próximo ao local onde havia alimentos, agora considerados impróprios para o consumo. Dento da cozinha piloto tem ainda botijões de gás, o que fere recomendação do Corpo de Bombeiros.
Botijões de gás ficam dentro do prédio, ao invés de terem local apropriado na área externa (Foto: Divulgação)
O novo flagrante aconteceu seis dias após uma blitz de vereadores flagrarem o descarte de alimentos vencidos – e dentro do prazo de validade – no aterro sanitário.
A Polícia Civil registrou o caso, mas preferiu não se manifestar publicamente.
O Ministério Público Federal reiterou que acompanha, em Garça e outras prefeituras, o uso dos recursos da merenda. A maior parte do dinheiro tem como fonte o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Ministério da Educação.
(Foto: Divulgação)
A Prefeitura de Garça afirmou que foi aberta sindicância para apurar falhas no processo, mas reiterou que mais de 90 toneladas de alimentos foram distribuídos para alunos da rede municipal, que estão sem aulas presenciais.
A administração do prefeito João Carlos dos Santos (DEM) disse ainda que vê “exploração política do episódio”, que está sendo apurado administrativamente. Projeto do município prevê uma reforma da cozinha piloto.
(Foto: Divulgação)
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