Marília

Marília tem 460 trabalhadores da Saúde afastados

Dados fornecidos pela Secretaria Municipal da Saúde e pelas instituições de Marília apontam que 460 profissionais da área estão afastados das atividades – simultaneamente – em função de casos positivos ou suspeitos de Covid-19 ou Influenza.

Em relação ao último balanço divulgado no dia 14 de janeiro, houve aumento das licenças nos hospitais. Na época, as instituições somavam 121 trabalhadores com atestado médico. Ou seja, um crescimento de mais de 280% dos casos.

A instituição com o maior número de baixas simultâneas é a Faculdade de Medicina de Marília (Famema), que reportou 169 funcionários afastados. São pessoas com diagnóstico positivo de Covid-19, suspeita da doença ou com quadro gripal.

Os números consideram também profissionais com familiares infectados pelo coronavírus. O tempo médio do afastamento varia de acordo com cada caso. Em geral, para retorno, os profissionais de saúde devem apresentar resultado negativo.

A Santa Casa de Marília informou que 100 – dos seus cerca de 1,3 mil colaboradores – estão impedidos temporariamente de trabalhar, em função de Covid-19 ou gripe.

Já o Hospital Beneficente Unimar (HBU) reportou – por meio da assessoria de imprensa – total de 41 afastamentos simultâneo.

REDE MUNICIPAL

Com a predominância da variante ômicron em Marília, a Secretaria Municipal da Saúde tem sido pressionada a atender a grande demanda de usuários, com novo perfil epidemiológico.

Graças à ampla vacinação, quem chega com Covid-19 às unidades de saúde tem apresentado quadros mais leves da doença, sem comprometimento respiratório que exija internação.

O serviço mais adequado é a atenção básica, onde são ofertadas consultas médicas, testes imediatos (para os pacientes prioritários) e prescrição de medicamentos para tratar os sintomas.

Na tencionada rede municipal, são cerca de 150 afastamentos, incluindo servidores estatutários da Prefeitura e terceirizados.

O Marília Notícia apurou que a Secretaria Municipal da Saúde tem solicitado novas contratações das prestadoras de serviço (como a Maternidade e Gota de Leite) e também recursos humanos próprios – já com aval do prefeito Daniel Alonso (PSDB).

Um dos caminhos é a contração por meio de concurso, que tende a vincular os profissionais por mais tempo – estatuários –, porém, a conclusão do processo, com inscrições, provas e atos convocatórios não atende a situação imediata.

Outro caminho possível é a contratação emergencial, mas que demanda pelo menos 30 dias para processo seletivo, limitado a 30% do quadro existente. Conforme apurou o MN, a Secretaria deve anunciar em breve o plano de ação para aumentar a força de trabalho.

Carlos Rodrigues

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