A Secretaria de Saúde de Marília informou na manhã desta quinta-feira (14) a transferência do terceiro paciente da cidade por falta leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), reservadas para pacientes com Covid-19.
Trata-se de um homem de 92 anos que possui “patologia pulmonar crônica”, segundo informe oficial.
Ele deu entrada no Pronto Atendimento da zona Sul às 16h de terça-feira (12) com tosse, falta de ar e queda da saturação.
Uma tomografia de tórax mostrou comprometimento pulmonar e ele testou positivo para o novo coronavírus.
Foi necessário tratamento com medicamente e oxigênio, mas por volta das 18h desta quarta-feira (13) a situação de saúde dele piorou e se tornou necessária a intubação.
Segundo a Prefeitura de Marília, uma vaga de UTI foi cedida às 18h30 na Santa Casa de Adamantina (distante 140 quilômetros), para onde ele foi transportado pela empresa Onlife.
Um dia antes uma mulher de 43 anos, hipertensa, foi levada para internação na Santa Casa de Tupã (distante 74,3 quilômetros). Ela precisou esperar das 23 horas do dia anterior até 17h de terça-feira para conseguir uma vaga.
A primeira transferência após colapso nos leitos de UTI reservados em Marília aconteceu no sábado (9). O paciente é um homem de 46 anos.
Ocupação
Nesta quarta-feira o Marília Notícia mostrou que não havia mais nenhum leito disponível nas UTIs para pacientes com coronavírus no município.
Marília atingiu o limite de capacidade pela terceira vez, em momento ainda mais delicado. Na terça-feira, cidades como Garça, Ourinhos, Paraguaçu Paulista e Santa Cruz do Rio também atingiram a totalidade de ocupação, com os indicadores regionais em aceleração.
Na tarde de ontem todos os 56 leitos de UTI da rede pública – no Hospital da Unimar, Santa Casa de Marília e Hospital das Clínicas – estavam ocupados.
Até o final de dezembro, quando o município deixou de informar o quantitativo de leitos na saúde complementar, a cidade comportava até 14 pacientes em terapia intensiva na rede privada.
Alerta vermelho
Com a antecipação da reclassificação do Plano São Paulo, para esta sexta-feira (15), o temor é que a região de Marília, com a indisponibilidade de leitos de UTI, regrida à fase vermelha, com o fechamento de todas as atividades elencadas como não essenciais.
Municípios como Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo já se anteciparam e decretaram restrições equivalentes à fase vermelha para os próximos sete dias.
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