Costela-de-adão travada 6 erros de adubação a resolver
Você tem uma costela-de-adão linda, já tentou adubar com todo carinho, mas ela simplesmente parou no tempo? Esse comportamento frustrante é mais comum do que parece — e nem sempre tem a ver com a adubação em si. Às vezes, o que trava o crescimento da planta é um detalhe no cultivo que passa despercebido até por quem tem muita experiência com plantas tropicais.
Se a costela-de-adão não reage mesmo depois de ser adubada, o problema pode estar na raiz. Literalmente. Plantas que ficam com o sistema radicular sufocado — seja por vaso apertado, substrato encharcado ou mal drenado — não conseguem absorver nutrientes, por mais que estejam disponíveis no solo. Em vez de crescer, ela entra em modo de sobrevivência.
Além disso, o tipo de adubo e a frequência da aplicação fazem diferença. Excesso de nitrogênio, por exemplo, pode queimar as raízes e gerar folhas grandes, mas sem estrutura. O ideal é apostar em fertilizantes equilibrados, com NPK 10-10-10 ou orgânicos como húmus de minhoca, aplicados uma vez por mês.
Mesmo com o adubo certo, se a planta estiver em um local com luz fraca, ela não vai se desenvolver. A costela-de-adão precisa de luz filtrada, mas abundante, como aquela que entra por uma janela voltada para leste ou norte.
Se estiver em ambiente escuro ou distante da luz natural, o crescimento desacelera drasticamente. Isso porque a fotossíntese — o processo que permite que a planta converta luz em energia — fica comprometida. Em muitos casos, mover o vaso para um local mais iluminado gera efeitos melhores do que qualquer adubação.
Pouca gente se atenta ao fluxo de ar no ambiente. A costela-de-adão aprecia ambientes úmidos e quentes, mas também precisa de boa circulação de ar para crescer com vigor. Um canto abafado, com ar estagnado, pode favorecer fungos no substrato e até o apodrecimento de raízes, o que impede a planta de absorver nutrientes.
Temperaturas abaixo de 18 °C também afetam o crescimento. Em ambientes frios, a planta entra em dormência e parece estagnada. Não é à toa que ela se desenvolve muito melhor entre a primavera e o verão, quando o calor e a umidade estão em alta.
Outro vilão invisível do crescimento da costela-de-adão é o substrato. Com o tempo, o solo do vaso pode ficar compactado e pobre em matéria orgânica. Isso atrapalha a drenagem e dificulta a respiração das raízes, tornando qualquer adubo ineficaz.
Se sua planta está há mais de um ano no mesmo vaso, vale a pena fazer uma troca ou ao menos uma renovação parcial do substrato. Misturas com fibra de coco, perlita, casca de pinus e terra vegetal garantem leveza e boa retenção de umidade.
Observe se as raízes estão saindo pelos furos do vaso ou espiralando na borda. Esses são sinais de que a planta já não tem espaço para crescer. Em casos assim, mesmo que a adubação esteja correta, o crescimento trava. O ideal é transplantar para um vaso maior ou fazer uma poda de raízes e replantio.
A costela-de-adão gosta de espaço. O tamanho do vaso tem relação direta com o potencial de crescimento da planta — quanto mais espaço para as raízes se expandirem, mais energia ela tem para produzir folhas novas.
Existe ainda uma questão natural: plantas têm ciclos. Em algumas fases do ano, a costela-de-adão simplesmente desacelera. Mesmo recebendo luz, água e nutrientes, ela pode entrar em um “modo de manutenção”, direcionando energia para fortalecer raízes ou preparar a próxima brotação.
Nesses períodos, é importante respeitar o tempo da planta, sem forçar o crescimento com adubos em excesso. A paciência é parte do cultivo consciente.
Se sua costela-de-adão parece estagnada, o adubo pode não ser o problema, mas sim o ambiente, o solo ou até o tempo natural de pausa da planta. Observar, ajustar pequenos detalhes e respeitar o ritmo dela faz mais diferença do que adubar sem critério. Às vezes, o segredo está em um simples gesto: mudar o vaso de lugar.
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