Além de vereadores, Corregedoria Geral também apura supostas irregularidades na Gota de Leite
A Corregedoria Geral de Marília investiga a Associação Feminina de Marília Maternidade e Gota de Leite, que atua em parceria com a Prefeitura no programa ESF (Estratégia Saúde da Família).
O processo administrativo foi aberto em portaria publicada no Diário Oficial do município, onde também já foi designada comissão especial para realizar a apuração de supostas irregularidades.
O grupo de trabalho será presidido por Ângela Ianuário e conta com os membros Jairo Florêncio Carvalho Filho e Fábio Henrique de Oliveira Jorge, além do suplente Alexandre Oliveira Campos.
A portaria é assinada pela corregedora geral do município, Valquíria Galo Febrônio Alves, e subscrita pelo Secretário Municipal da Administração, José Alcides Faneco.
Valquíria levou em conta para abertura do procedimento um protocolo com data de 5 de abril do ano passado feita pelo coordenador do Fundo Municipal de Saúde.
O documento aponta que recursos destinados ao pagamento do convênio entre a Gota de Leite e Prefeitura teriam sido utilizados para custeio de pessoal de serviços que estão fora da abrangência do contrato.
A reportagem tentou contato por celular na manhã desta segunda-feira (27) com a responsável pela Gota de Leite, Virgínia Balloni, que também é presidente do Comus (Conselho Municipal da Saúde), mas ela não atendeu a reportagem.
Câmara
Nas últimas semanas o vereador Cícero da Silva (PV) apresentou requerimento para que fosse criada uma comissão na Câmara para apurar irregularidades na Gota [leia aqui].
De acordo com o requerimento número 99 de 2017, as suspeitas envolvem possíveis irregularidades relacionadas à última administração municipal quanto à contratação da “Gota de Leite” e funcionários para prestarem serviços na ESF.
Segundo o documento apresentado por Cícero, são inúmeras as denúncias e pedidos de providências para se apurar “contratação de pessoas ligadas a políticos, e que através de tais influências recebem salários acima da realidade; além do não cumprimento da jornada de trabalho, dentre outras irregularidades”.
Na ocasião, Virgínia disse ao Marília Notícia que “se eles [vereadores] quiserem vir, dar uma olhada, conhecer a Gota, conhecer a situação, nós estamos às ordens”.
O vereador Evandro Galete (PTN) também quer detalhes de todos os funcionários contratados pela Gota em parceria com a Prefeitura.
O requerimento já havia sido apresentado nas últimas semanas, mas não houve tempo para sua leitura. Na próxima sessão, quinta-feira (2) ele retorna para a pauta da sessão ordinária.
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