Cena do crime; Daniel caiu na área externa, em frente a um dos quartos, depois de levar quatro tiros, inclusive pelas costas (Foto: Marília Notícia)
Pedido de defesa, para reconstituição da morte do ajudante geral Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, traz de volta a Marília – no início de maio – o coronel da reserva da Polícia Militar Dhaubian Braga Barbosa, de 57 anos. Ele é acusado de matar o então funcionário, em um motel na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em outubro do ano passado.
Em meio a uma trama que envolve acusação de adultério, emboscada, adulteração de cena de crime, o caso tem figuras emblemáticas como um policial aposentado, a ex-companheira (também policial) e um ex-presidiário que teria abusado da confiança do patrão, motivo pelo qual acabou morto.
Daniel chega ao motel; ele usa ônibus, seguido de transporte por aplicativo, da rodoviária até o local onde estava morando (Imagem: Reprodução)
O advogado de Dhaubian, por meio do experiente criminalista Aryldo de Oliveira de Paula – contratado na Capital do Estado -, trabalha com tese de legítima defesa.
O coronel tenta provar que o ataque teria sido engendrado por Daniel e que somente atirou para não morrer. A versão, porém, tem sido desafiada pelo depoimento de testemunhas que relataram os últimos dias de Daniel e as imagens da movimentação no motel, no dia do crime.
No corredor, a poucos passos de ser morto, homem cumprimenta funcionária (Foto: Marília Notícia)
A reconstituição – tecnicamente chamada de reprodução simulada dos fatos – será feita no dia 5 de maio com presença do réu, de advogados, equipe do Instituto de Criminalística do Estado de São Paulo e da Polícia Civil. O ato deve incluir ainda testemunhas.
Decisão do juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal de Marília, acolheu o pedido no início de março. A data da reconstituição foi comunicada pelo delegado Luiz Marcelo Perpétuo, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) à Justiça de Marília e à unidade prisional onde o réu segue preso.
Dhaubian está preso no presídio militar Romão Gomes (Foto: Arquivo)
A ex-esposa do coronel Dhaubian Braga é uma das principais testemunhas do caso. Em despacho recente, a Justiça de Marília negou que a advogada indicada por ela fosse habilitada no processo, como assistente da acusação.
A mulher, que admitiu relacionamento com o ex-funcionário, negou que teria entregue sua arma de uso pessoal [no trabalho] para o amante. Ela e o coronel são partes em ação de reconhecimento e dissolução de união estável, que pela natureza privativa, tramita sob sigilo na Vara da Família.
Em outro processo, o militar é investigado por posse ilegal de arma de fogo. Sob a responsabilidade dele, a polícia apreendeu um verdadeiro arsenal. A defesa nega irregularidades e afirma que Dhaubian era colecionador.
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