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A zamioculca é aquela planta que surpreende pela beleza discreta e pela resistência quase heroica. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, ela não gosta de qualquer tipo de cuidado — principalmente na hora da rega. Acertar nesse ponto é o segredo para ver folhas novas surgirem com brilho e vigor. Se você já teve uma zamioculca que parou de crescer ou ficou com as folhas murchas, pode apostar: o erro está na água.
A zamioculca, também conhecida como ZZ plant, é nativa da África e evoluiu em regiões de clima seco. Por isso, ela armazena água em seus rizomas subterrâneos, que parecem batatinhas. Esse “estoque” natural permite longos períodos sem irrigação. Mas cuidado: isso não quer dizer que ela deve ficar seca para sempre. O equilíbrio entre falta e excesso é o primeiro passo.
A seguir, descubra 4 macetes para regar a zamioculca com a frequência certa, na medida certa e do jeito certo — e, assim, garantir um crescimento bonito e saudável.
Esse é o teste mais confiável para saber se sua zamioculca precisa de água. Basta enfiar um palito de churrasco ou um hashi no substrato, com pelo menos 5 cm de profundidade. Se sair limpo e seco, é sinal verde para regar. Mas se sair úmido ou com terra grudada, espere mais alguns dias.
Evite seguir uma frequência rígida de rega como “uma vez por semana” — isso varia muito conforme a estação, o tamanho do vaso e o ambiente. Com o palito, você adapta o cuidado à realidade da planta.
Para vasos menores, especialmente no calor, um método que funciona bem é a rega por imersão. Basta colocar o vaso em um recipiente com água (até a metade da altura do vaso) e deixar por cerca de 15 a 20 minutos. A água sobe por capilaridade, molhando apenas o necessário.
Esse macete evita o acúmulo de umidade na superfície do substrato e reduz o risco de fungos. Mas atenção: o vaso precisa ter furos na base e o substrato deve ser leve e drenável.
A zamioculca entra em um estado de dormência parcial nos meses frios. Ela não para completamente de crescer, mas desacelera bastante seu metabolismo. Nessa fase, a planta praticamente não consome água.
O ideal é reduzir a rega para uma vez a cada 20 dias, ou até menos, dependendo da umidade do ambiente. Usar o truque do palito continua sendo indispensável. Também vale posicionar a planta em locais onde ela receba luz natural indireta, longe de correntes de ar frio.
Muita gente comete o erro de jogar água direto nas folhas ou deixar cair sobre os rizomas expostos, achando que está refrescando a planta. Mas isso só favorece o apodrecimento e o surgimento de fungos.
Sempre que possível, direcione a água para o substrato, com cuidado para não encharcar. Se estiver usando regador, opte por bico longo e fino para controlar melhor o fluxo.
Se os rizomas estiverem aparecendo, cubra com um pouco mais de substrato bem drenável — isso ajuda a proteger essas estruturas delicadas.
A zamioculca avisa quando algo está errado, mesmo sendo resistente. Folhas amareladas e moles geralmente indicam excesso de água. Já folhas secas ou enrugadas apontam para falta de irrigação.
Outros sinais de alerta incluem bolor no substrato, odor forte de mofo e raízes enegrecidas. Nesses casos, o ideal é trocar o substrato e reavaliar o ritmo de rega.
Regar corretamente não adianta muito se a água não tiver por onde escorrer. O substrato ideal para zamioculcas deve ser leve, com ótima drenagem. Uma mistura eficaz inclui terra vegetal, areia grossa e perlita ou carvão vegetal.
Evite substratos compactados ou de jardim, que acumulam água e abafam os rizomas. Uma camada de argila expandida no fundo do vaso também ajuda bastante na drenagem.
Outro fator que interfere na rega é o tamanho do vaso. Quando a zamioculca cresce demais para o recipiente atual, o substrato compacta e retém umidade demais. Isso dificulta a absorção e pode provocar apodrecimento.
O ideal é replantar a cada 2 ou 3 anos, sempre em um vaso com boa drenagem. Aproveite para inspecionar as raízes e remover partes podres, caso existam. Depois do replantio, espere uns 5 dias antes de regar para não estressar a planta.
Regar zamioculca é um exercício de observação e paciência. Com os macetes certos, você evita os erros mais comuns e permite que a planta revele todo o seu potencial: folhas verdes brilhantes, crescimento constante e aquele visual elegante que transforma qualquer canto da casa.
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