(Foto: Marcelo Martin/Marília Notícia)
A Petrobras anunciou na última terça-feira (15) um reajuste de 16% nos preços da gasolina e do diesel com aplicação a partir de quarta-feira (16). Com isso, o combustível usado em veículos de passeio ficou R$ 0,41 mais caro a cada litro e passa a ser vendido às distribuidoras por R$ 2,93.
Cerca de 24 horas após a publicação da medida, alguns postos de combustíveis em Marília já repassam o valor para o consumidor. Uma apuração do Marília Notícia apontou que apenas os locais que ainda não foram reabastecidos pelas distribuidoras mantiveram o preço antigo.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registraram, na última semana, o preço médio de R$ 5,37 em relação à gasolina. O menor preço demonstrado era de R$ 5,09 e o maior marcava R$ 5,59 nas bombas.
Nesta quarta-feira (16), já foi possível encontrar o combustível por R$ 5,89 e R$ 5,78 na região Central de Marília. Levando em consideração o maior valor de revenda para o consumidor que foi registrado na semana passada, o novo preço do mercado local pode atingir até R$ 6,00, com a adição dos R$ 0,41.
Segundo a proprietária de um posto na avenida Santo Antônio, que não quis se identificar, o repasse ao consumidor é necessário para manter o funcionamento do estabelecimento, bem como os empregados.
“Nós somos uma franquia, repasso o que recebo da distribuidora. E não é só o preço do combustível que sobe. Sobe luz, água e impostos. Não tenho o que fazer, oito famílias dependem do trabalho, sete de funcionários e a minha”, desabafou a proprietária.
NOVA POLÍTICA DE PREÇOS
A Petrobras esclareceu que a nova política de preços da empresa “incorpora parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”.
Segundo a empresa, em um primeiro momento, isso permitiu a redução dos preços de gasolina e diesel, diminuindo os efeitos da volatilidade e da “alta abrupta” dos preços externos, proporcionando período de estabilidade.
No entanto, ainda de acordo com a publicação, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, somado ao estado de limite de sua otimização operacional, torna-se necessário realizar os ajustes de preços, visando reequilíbrio com o mercado.
Na avaliação da companhia, a nova política de preços evita repassar aos consumidores a volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao mesmo tempo em que preserva um “ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
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