O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira, 24, que o manifesto preparado pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para suavizar sua imagem radical de direita é mentiroso, e voltou a compará-lo a Adolf Hitler. Ciro respondeu a perguntas sobre a CPMF – disse que “não é um bom tributo” – e segurança pública, ao defender a construção de mais presídios federais. O pedetista cumpriu agenda em Madureira, bairro da zona norte do Rio.
“Quando Hitler viu o erro do golpe que tentou, ele saiu da cadeia, escreveu um livro e aceitou, na retórica, o parlamento”, disse Ciro, em frente à quadra da escola de samba Império Serrano, numa área de comércio popular.
“O candidato (Bolsonaro) tem declarações óbvias segregando mulheres, LGBTIs, negros. Um vice que diz que é profissional da violência. (O manifesto) é tudo mentira. É a mentira do Hitler”. Em discurso rápido depois da responder a jornalistas, Ciro afirmou que Bolsonaro, como deputado federal fluminense, “nunca fez nada pelo Rio”.
Sobre as pesquisas de intenção de voto que o colocam em terceiro lugar, depois de Bolsonaro e de Fernando Haddad (PT), com tendência de queda, declarou: “Sou o único candidato desses que têm competitividade capaz de proteger o Brasil dessa confrontação odienta do antipetismo e do petismo religioso. Essas eleições não são normais, o Brasil está dançando à beira do abismo. As mulheres brasileiras vão salvar mais uma vez a pátria”.
Ao falar da possível volta da CPMF, tema de controvérsia da campanha de Bolsonaro na semana passada, Ciro afirmou que há outras formas de melhorar a arrecadação, como a revisão da dispensa de pagamento de impostos de multinacionais e a taxação de grandes fortunas. “A CPMF não é um bom tributo, poderia ser usada numa situação de emergência, mas há opções melhores”, avaliou.
O pedetista disse ter condições de criar, como presidente, dois milhões de empregos em 2019 e promover o crescimento da economia do País num patamar de 5% em 2020.
Ciro também falou de segurança pública – prometeu que vai construir mais presídios federais, se eleito, e também endurecer o regime disciplinar diferenciado para casos de presos por crimes graves.
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