Brasília - Entrevista com o deputado Bolsonaro, durante a votação do Impeachment da presidente Dilma Rousseff (Valter Campanato/Agência Brasil)
O Cidadania, que apoia Simone Tebet (MDB) na disputa pela Presidência, cobrou do Congresso a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nota divulgada nesta terça-feira, 19, o partido argumenta que o presidente “perdeu qualquer compostura que ainda pudesse ter pelo cargo que ocupa” após as acusações contra o sistema eleitoral em reunião com embaixadores estrangeiros nesta segunda, 18.
“As urnas eletrônicas que deram a ele e a seus filhos diversos mandatos tirarão de Bolsonaro em outubro não apenas o cargo, mas o foro especial por prerrogativa de função. E o poder e a influência que hoje detém sobre os órgãos de controle. Mas isso não exime o Congresso Nacional de cumprir o seu papel e abrir um processo de impeachment”, afirma o texto, assinado pelo presidente nacional da sigla, o ex-deputado e ex-senador Roberto Freire.
Bolsonaro é alvo de mais de 140 pedidos de impeachment encaminhados à Câmara dos Deputados desde que assumiu a Presidência, em 2019. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), vem engavetando todos os novos pedidos de afastamento. Ele também não se manifestou, até o momento, sobre a reunião de Bolsonaro com os representantes de embaixadas estrangeiras.
Ex-vice-presidente da Câmara, o deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM) chamou a apresentação de Bolsonaro de “patética” e afirmou que o silêncio de Arthur Lira é “mais ensurdecedor” do que o dos embaixadores que participaram do evento. “Ao posto de Presidente da Câmara não é dado o direito de escolher o silêncio cúmplice”, escreveu, em sua conta no Twitter.
Outro parlamentar a cobrar Lira publicamente, nesta terça, foi o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE). “O presidente da Câmara precisa se manifestar diante das mentiras de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas e as ameaças à democracia, ontem, diante de embaixadores de diversos países”, escreveu, também no Twitter.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), divulgou nota ainda nesta segunda-feira reafirmando que “a segurança do processo eleitoral não pode ser questionada” – mas não citou a possibilidade de processo de impeachment. Outros parlamentares apontaram crime de responsabilidade e já encaminharam ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da República. O grupo que assina o documento reúne integrantes do PT, PSOL, PCdoB, Rede, PSB e PV.
O Congresso entrou em recesso nesta segunda-feira, 18, pelas próximas duas semanas. A partir desta quarta-feira, 20, começa o prazo em que as convenções partidárias podem ser convocadas para oficializar candidaturas à Presidência, Senado, Câmara e governos estaduais.
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