Bulgareli a poucos metros de onde era lido relatório final da CPI (Foto: Marília Notícia)
Uma cena curiosa chamou atenção de jornalistas durante a tarde desta terça-feira (20) na Câmara Municipal de Marília.
Enquanto vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as contas do Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm), liam os trechos mais importantes do relatório final, o ex-prefeito Mario Bulgareli ‘passeava’ e fazia brincadeiras com amigos pelos corredores da Câmara.
Segundo a CPI, o atual rombo de R$ 180 milhões no Ipremm começou justamente em 2008, na administração de Bulgareli, provocado principalmente por falta de repasses mensais da Prefeitura Municipal de Marília.
Cópias do relatório final, que podem incriminar Bulgareli e outros ex-prefeitos, serão enviadas para a Prefeitura de Marília, ao Ipremm, Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Ministério Público Estadual e ao Ministério da Previdência Social.
Até 2008, segundo a CPI, as finanças do Ipremm se mantiveram saudáveis, contudo entre 2008 a março de 2012 o rombo alcançou R$ 21 milhões. Veja abaixo a evolução da dívida.
Ex-prefeito ‘passeava’ e fazia brincadeiras com amigos pelos corredores da Câmara. (Foto: Marília Notícia)
Evolução da dívida
-Em 1996 a dívida do Ipremm era de R$ 4,5 milhões
-Evoluiu para R$ 9,8 milhões em 2000 após atualização e correção monetária (governo Abelardo Camarinha).
-Até 2008, segundo a CPI, as finanças do Ipremm se mantiveram saudáveis, contudo entre 2008 a março de 2012 o rombo alcançou R$ 21 milhões (segundo mandato de Mario Bulgareli).
-Entre março de 2012 e dezembro do mesmo ano a dívida chegou a R$ 43,1 milhões (gestão Ticiano Toffoli).
-De 2013 a 2016 a dívida de R$ 43,1 milhões saltou para R$ 101 milhões (governo Vinícius Camarinha).
-No primeiro semestre de 2017, R$ 14 milhões não foram repassados para o Instituto, contudo houve o parcelamento da dívida de décadas totalizada em R$ 180 milhões (governo Daniel Alonso).
Atualmente não foram parcelados e não liquidados R$ 21,3 milhões em aportes do município. Informação transmitida pela CPI do Ipremm é que este aporte da Prefeitura deverá ser pago com vendas de terrenos públicos.
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