Marília

Cargos vagos na Prefeitura devem ser extintos

A Prefeitura de Marília estima que vai economizar R$ 1,3 milhão por ano com a exoneração de 31 ocupantes de cargos comissionados. A notícia foi divulgada em primeira mão pelo Marília Notícia durante a madrugada de hoje.

A medida veio nesta sexta-feira (15), logo após duas derrotas do prefeito Daniel Alonso (PSDB) na sessão da Câmara da noite anterior. A maior parte dos cargos deve ser extinta.

Os exonerados são da Emdurb e 12 secretarias municipais. Todos seriam indicações políticas dos vereadores que votaram a favor da abertura da CPI da Carne e do projeto de lei que proíbe a terceirização de radares na cidade.

A informação no alto escalão da administração municipal é de que quase todos os cargos que ficaram vagos devem ser extintos.

Além de romper de vez com a Câmara e não ceder mais aos vereadores, essa seria também uma forma de Daniel Alonso sinalizar para setores de Marília, que cobram a redução de cargos comissionados, que sua gestão cumpre o que prometeu em campanha.

Se os cargos de fato forem extintos, Daniel se tornará o prefeito com menos cargos preenchidos com indicação política nas últimas décadas.

Exonerados

Do gabinete do prefeito foram exonerados dois funcionários, os subprefeitos de Avencas e Amadeu Amaral; da secretaria de planejamento urbano foi exonerado o coordenador de Projetos Viários; da pasta da administração, uma coordenadora; da Educação, o coordenador de Transportes e o assessor de Controle de Manutenção Escolar.

Da pasta da Cultura o prefeito exonerou um coordenador da secretaria e o encarregado do Centro Cultural e de Lazer; da Saúde, dois coordenadores de Serviços Diversos; da Assistência e Desenvolvimento Social, foram três coordenadores da pasta e um assessor administrativo; Obras Públicas, um coordenador de serviços diversos.

Da secretaria da Agricultura, foram exonerados três coordenadores; do Desenvolvimento Econômico, dois coordenadores de assuntos do Trabalho; do Meio Ambiente e Limpeza Pública, um assessor técnico, o coordenador do Meio Ambiente e o coordenador de Gestão de Resíduos Sólidos; e na pasta dos Direitos Humanos, as coordenadoras de Políticas para Pessoas com Deficiência e para os Idosas, além de um assessor especial.

Já na Emdurb, o presidente Valdeci Fogaça exonerou o diretor Jurídico, o chefe de Fiscalização, o encarregado de Fiscalização, o chefe do Complexo de Trânsito e o chefe de processamento de dados.

Leonardo Moreno

Leonardo Moreno é jornalista e atualmente cursa Ciências Sociais. Vê o jornalismo de dados como uma importante ferramenta para contar histórias, analisar a sociedade e investigar o poder público e seus agentes.

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