(Foto: Divulgação)
Sem chuvas há mais de dois meses, o sistema de captação de água do Serviço Autônomo de Águas e Esgotos (SAAE) de Garça (distante 35 quilômetros de Marília) chegou ao limite.
A disponibilidade hídrica está 35% abaixo do normal e a reserva de água bruta está em 10%. Dados levantados pela autarquia mostram que o volume de água na represa Cascata baixou mais de 1,75 metro desde o início da estiagem. A situação é crítica.
Com aumento exacerbado da temperatura em pleno inverno, com previsão de máxima de 39°C ainda esta semana, a capacidade de fornecimento de água fica cada vez mais reduzida.
O SAAE coloca em atividade, a partir de setembro a ‘Operação Estiagem’, com o funcionamento do poço profundo para captação de água subterrânea, e também aumenta a fiscalização para evitar desperdício.
“A crise hídrica é uma realidade e, infelizmente, Garça não está fora dela. Medidas emergências já estão sendo tomadas para que, a partir do mês que vem, o novo poço tubular profundo esteja funcionando, captando água do sistema Aquífero Guarani, garantindo maior segurança hídrica para o município. Até lá é imprescindível que a população tenha a consciência de que qualquer desperdício representa muito para o abastecimento”, disse o diretor do SAAE, André Pazzini Bomfim.
Nos últimos dias os bairros Campo Belo, Imperador, Jardim Ecovile, Jardim Europa, avenida da Saudade, Residencial do Bosque, Mondrian e a região próxima ao Terminal Rodoviário já sentiram os reflexos da baixa pressão da água e, nos horários de pico, a falta de água.
“O período de estiagem e os reflexos dela já começaram a ser sentidos de forma até antecipada. A situação vivida hoje de tempo seco, falta de chuvas e a redução da capacidade dos mananciais, no ano passado foi sentida em outubro. Já acendemos o sinal de alerta!”, destacou o coordenador de meio ambiente do SAAE, Carlos Henrique Ortolan.
O SAAE está intensificando a fiscalização e notificando, inclusive aos finais de semana, os moradores flagrados desperdiçando água.
Lavar calçadas e carros pode doer no bolso de quem for notificado. As multas em caso de reincidência da notificação variam de R$ 219 para imóveis residenciais à R$ 876 industrial.
“O objetivo da autarquia não é penalizar o contribuinte, mas conscientizá-lo da necessidade de um consumo consciente e racional. Se cada um fizer a sua parte conseguiremos passar por esse momento com tranquilidade”, afirmou o diretor de planejamento, finanças e tesouraria do SAAE, Paulo Victor do Amaral de Souza.
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