Segundo mais votado nas eleições para prefeito de Marília este ano, Abelardo Camarinha (Podemos) afirma em sua prestação de contas final à Justiça Eleitoral que gastou R$ 541,7 mil em sua campanha.
Isso significa que as despesas do ex-prefeito e ex-deputado com o pleito ficaram quase 60% abaixo do que o candidato vencedor, Daniel Alonso (PSDB), declarou – mais de R$ 1,3 milhão.
O Marília Notícia divulgou nesta quarta-feira (16) detalhes sobre as receitas e despesas do tucano e demais candidatos ao Executivo municipal.
As contas de Camarinha, no entanto, ainda não estavam atualizadas naquela manhã no DivulgaCand, canal oficial da Justiça Eleitoral com informações públicas sobre as candidaturas. O prazo para prestar contas venceu na terça-feira (15).
Nesta quinta-feira (17) a documentação do político do Podemos já estava disponível. As informações mostram que cada um dos 35.006 votos obtidos por ele ‘custou’ R$ 15,4. Ainda cabe recurso, mas com o indeferimento da candidatura por inelegibilidade os votos dele devem ser anulados.
Vale destacar que o diretório municipal do Podemos declarou ter gasto R$ 387 mil – dos quais R$ 266 mil foram repassados a campanhas de candidatos, inclusive de Abelardo.
Ao todo a campanha dele declarou ter recebido R$ 541,9 mil em doações e repasses. O principal doador foi o próprio candidato, que desembolsou R$ 199,9 mil.
A informação é importante, já que o político em sua declaração de bens afirmou estar com as contas praticamente zeradas, com centenas de milhares de reais emprestados em dinheiro para sua esposa e sua irmã.
Como antecipado acima, boa parte dos recursos usados na campanha a prefeito de Camarinha veio do diretório municipal do Podemos, R$ 173,1 mil.
Sua esposa, Fabiana Camarinha, doou outros R$ 30 mil e o filho, deputado estadual Vinicius Camarinha (PSB), doou R$ 25 mil.
Assessor da família e investigado por suposto cargo fantasma, Rafael Takamitsu doou R$ 20 mil. Esses foram os principais doadores da campanha de Abelardo.
Entre as despesas, a principal fatia foi para militância e mobilização de rua, R$ 219 mil. Em seguida, consta publicidade por adesivo (R$ 87,9 mil), publicidade com material impresso (R$ 75,8 mil), locação de veículos (R$ 52,5 mil) e impulsionamento de conteúdo (R$ 25 mil).
Também constam gastos consideráveis com combustíveis (R$ 21,7 mil), locação de imóveis (R$ 20,8 mil), produção de vinhetas e jingles (R$ 15 mil) e carros de som (R$ 9,8 mil).
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