Deputado Estadual Abelardo Camarinha
O deputado estadual e ex-prefeito de Marília, Abelardo Camarinha (PSB), foi citado em reportagem veiculada no último sábado (9) pelo jornal O Estado de São Paulo por abrigar em seu gabinete na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) condenados pela Justiça.
A reportagem ainda informa sobre outros deputados que cometeram o mesmo ato. Contratados, na maioria das vezes, como assessores parlamentares, os condenados recebem em média R$ 15 mil mensais líquidos.
A Rádio Estadão apurou dez casos envolvendo funcionários que ocupam cargos de confiança comissionados e também concursados com base nas informações do Poder Judiciário de São Paulo e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Marília
Por determinação da Justiça, o deputado Abelardo Camarinha (PSB) foi condenado em primeira instância a ressarcir o município de Marília em R$ 112 mil e está proibido de ser contratado pelo poder público como pessoa jurídica.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), em 2000, quando ainda era prefeito, Camarinha alugou, sem licitação, um imóvel para acomodá-lo e a seus secretários quando viajassem à capital, por R$ 2.700.
O imóvel pertence a Walter Miosi, marido da então funcionária de confiança da prefeitura de Marília Marildes Lavigne da Silva Miosi. Segundo a sentença proferida pelo TJ-SP, a locação do imóvel fere os princípios da moralidade e da impessoalidade. Marildes está lotada na liderança do PSB, partido de Abelardo Camarinha, desde 2012.
Os dois, ao lado do funcionário Carlos Umberto Garrossino, também são investigados por receber pelo menos R$ 600 mil em uma suposta “Máfia da Merenda” instaurada na cidade durante a gestão do político na prefeitura. O esquema atingiu outros municípios vizinhos, segundo as investigações.
Outro funcionário de Camarinha com antecedentes criminais é Bruno Gaudêncio Coercio, condenado pelo incêndio do edifício da Central Marília de Notícias, em 2005.
Ele ficou preso por três anos e a pena foi extinta em 2012. O ataque foi motivado porque o acusado teria se ofendido com as reportagens envolvendo seus familiares que eram noticiadas pela imprensa.
Outro lado
O advogado Cristiano Mazetto, que defende o servidor Carlos Umberto Garrossino e o deputado Abelardo Camarinha (PSB), disse que, sobre o suposto envolvimento deles na Máfia da Merenda, o caso ainda não foi julgado e destacou que pediu à Justiça que o delator seja processado.
Sobre a condenação do parlamentar e de Marildes Lavigne, o advogado recorreu. Já Bruno Gaudêncio Coercio disse estar “reabilitado e arrependido” pelo que fez.
Com informações da Matra e jornal O Estado de São Paulo
Um jovem de 29 anos afirma ter sido vítima de sequestro relâmpago no bairro Jardim…
Um homem de 48 anos foi preso em flagrante por embriaguez ao volante na noite…
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) publicou a sentença do júri…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
Documento orienta ações e investimentos nas áreas públicas pelos próximos anos (Foto: Joe Arruda/Marília Notícia)…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
This website uses cookies.