WJSESSAO1 - BRASILIA - DF - 25/10/2017 - VOTAÇÃO / DENÚNCIA / MICHEL TEMER/ OBSTRUÇAO DE JUSTICA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - POLITICA OE - A Câmara dos deputados em Brasilia (DF), iniciou hoje a sessão que vai analisar a segunda denúncia contra o Presidente da República, Michel Temer. Desta vez, a acusação é por obstrução da justiça e organização criminosa, e foi feita pelo Ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, durante o exercicio de seu mandato. Temer é o primeiro presidente da República a ser alvo de acusação formal por um crime comum durante o exercício do mandato. Se houver quórum mínimo (342 presentes), os deputados votam por aceitar ou rejeitar o prosseguimento da denúncia. Para o Supremo Tribunal Federal julgar a acusação da Procuradoria-Geral da República é necessário o aval da Câmara. Em caso de aceitação da denúncia pela Corte, o presidente é afastado por até 180 dias. NA FOTO Deputados da oposição protestam com cartazes "Fora Temer" FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADAO
Após pouco menos de três horas de votação no plenário da Câmara, os deputados votaram pelo arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer, a favor do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). Foram computados 486 votos, dos quais 251 foram favoráveis ao parecer do relator; 233 contrários, duas abstenções e 25 ausentes. Ainda houve um parlamentar que não conseguiu registrar em tempo seu voto contrário ao arquivamento da denúncia, assim como o presidente da Casa, Rodrigo Maia, que citou o regimento interno da Câmara para não manifestar seu voto.
Os 251 votos em favor do governo na quarta-feira ficaram abaixo da marca verificada na votação da primeira denúncia, quando Temer conseguiu 263 votos. Já a oposição passou de 227 votos na sessão de 2 de agosto para 233 votos hoje.
Em 14 de setembro, Temer foi denunciado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por formação de quadrilha e obstrução de Justiça. Com o resultado, também escaparam da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-geral da Presidência, Moreira Franco.
Para que a denúncia fosse encaminhada ao STF, o relatório de Bonifácio de Andrada deveria ser rejeitado por ao menos 342 deputados federais, a maioria qualificada que corresponde a dois terços dos 513 parlamentares na Casa.
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