Polícia

Cabeleireiro é condenado a mais de 16 anos

Lacy Lay foi condenado pelo Tribunal do Juri na segunda-feira (16) – (Foto: Divulgação)

O cabeleireiro Wellisman Silva Oliveira, de 24 anos, conhecido como “Lacy Lay”, foi condenado pelo Tribunal do Júri na segunda-feira (15) em Marília pelo homicídio de Agamenon da Silva da Fonseca, de 59 anos, e também pela tentativa de homicídio de Fagner Tahara Soares, em crime cometido em janeiro de 2015.

A pena foi fixada pelo juiz responsável em 16 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Os crimes aconteceram na zona Sul e foram noticiados pelo Marília Notícia na época, assim como a prisão temporária do acusado um mês depois.

O júri demorou mais de nove horas e o Ministério Público pediu a condenação pelos crimes de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como tentativa de homicídio duplamente qualificada por vingança e também recurso que dificultou defesa da vítima.

A Defensoria Pública, que fez a defesa de Lacy Lay, pedia, basicamente, a absolvição do réu devido a uma suposta fragilidade das provas no processo criminal.

O júri entendeu que o que houve foi um homicídio por erro de execução e tentativa de homicídio qualificado.

Entenda

De acordo com o delegado que investigou o crime, Agamenon morreu por engano ou queima de arquivo. A ação criminosa visava a morte de Fagner Tahara Soares, desafeto de “Lacy Lay”.

Segundo a Polícia Civil, a vítima teria parado para conversar com Fagner e outro indivíduo que estaria com ele na frente do imóvel onde aconteceu o crime, na rua Benedito Mendes Faria, no Nova Marília.

Na época do crime, o delegado Aéliton Roberto de Souza afirmou que “Lacy Lay” também já foi investigado como suspeito de ser o autor do homicídio que vitimou Wellington de Souza, em crime ocorrido no dia 8 de agosto de 2012, na rua Azarias de Carvalho Leme.

Na ocasião a vítima trafegava com um Golf vermelho e foi confundido com Fagner Tahara, vulgo “Japonês”, pois ele possuía um veículo idêntico. Wellington também acabou morto a tiros.

Local do crime, em janeiro de 2015; no detalhe a vítima fatal Agamenon (Foto: Gabriel Tedde/Arquivo)

Leonardo Moreno

Leonardo Moreno é jornalista e atualmente cursa Ciências Sociais. Vê o jornalismo de dados como uma importante ferramenta para contar histórias, analisar a sociedade e investigar o poder público e seus agentes.

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