Brasileirão vive ano atípico por causa da Copa do Mundo e terá pausa de 32 dias. (Foto: Divulgação)
O Campeonato Brasileiro de 2018, que começa neste sábado com Cruzeiro x Grêmio abrindo a competição a partir das 16 horas (de Brasília), no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, certamente será diferente do que retornará no dia 18 de julho, após mais de um mês de paralisação. Em ano de Copa do Mundo, o principal torneio nacional ganha uma espécie de intertemporada capaz de reequilibrar as forças em meio à disputa.
Serão 12 rodadas até 13 de junho, data da última jornada antes de os clubes ganharem a folga forçada por conta do Mundial na Rússia, que terá início no dia seguinte. Passado o torneio da Fifa, os brasileiros voltarão à guerra em 16 de julho, uma segunda-feira. Ou seja, 32 dias de abstinência.
Acha que é pouco tempo provocar uma reviravolta nos rumos do campeonato? Bem, então vale recordar que, das três edições de pontos corridos no atual formato disputadas em anos de Copa, apenas uma vez quem liderava a tabela antes da pausa acabou confirmando o título nacional posteriormente: em 2014, o Cruzeiro chegou ao período de interrupção da competição três pontos à frente do vice-líder Fluminense (19 a 16). Foi campeão com 80, 10 a mais do que o São Paulo, que terminou em segundo – era o quarto antes do Mundial. Já o Flu despencou para a sexta posição.
Em 2010, o Brasileirão foi paralisado na sétima rodada, quando o líder era o Corinthians. O clube paulista somava 17 pontos, dois a mais do que o Fluminense, que arrancaria depois para o título e deixaria os paulistas na terceira colocação.
Já em 2006, a pausa aconteceu após 10 jogos e quem despontava era o Cruzeiro, que perdeu muito fôlego (fechou a sua participação em 10.º) e viu o São Paulo ficar com a taça. Vale lembrar que foi justamente a partir de 2006, ano em que a Alemanha sediou o Mundial, que o Brasileirão adotou o formato de pontos corridos com 20 clubes.
Neste ano, a fórmula se repete: todos contra todos, em turno e returno. Quem pontuar mais após 38 rodadas será o campeão, condição que o Corinthians buscará manter depois do troféu erguido na última temporada – e com moral reforçado pela recente conquista do Campeonato Paulista.
Por sinal, o time corintiano será uma das poucas forças da Séria A que repetirá o feito de 2017 e iniciará o Brasileirão com o status de melhor equipe de seu Estado. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Botafogo destronou o Flamengo, campeão carioca do ano passado. Já em Minas Gerais, o Cruzeiro tomou a posição do Atlético Mineiro.
Além do campeão, os três colocados subsequentes garantirão vaga diretamente na fase de grupos da Copa Libertadores de 2019. Já o quinto e o sexto vão para a etapa prévia da competição continental. Lembrando sempre que se os ganhadores de Copa do Brasil, Libertadores e/ou Sul-Americana estiverem também dentro desse G6, as vagas brasileiras à Libertadores vão sendo preenchidas pelos melhores colocados seguintes.
Exemplo: se um brasileiro for campeão da América e terminar o Nacional em terceiro, o G6 vira G7. Na Sul-Americana estarão garantidos os seis melhores colocados do Brasileirão, excluídos os classificados à Libertadores. Os quatro piores da Série A serão rebaixados à Série B.
Com a unificação dos títulos nacionais promovida pela CBF, o Palmeiras é o maior ganhador: soma nove conquistas, seguido pelo Santos (oito), Corinthians (sete), São Paulo (seis) e Flamengo (cinco). Dos 20 participantes desta edição, somente cinco nunca foram campeões da Série A: América-MG, Ceará, Chapecoense, Paraná e Vitória.
E A JANELA? – Além de interromper o ímpeto de uma eventual arrancada caso alguma equipe se destaque nessas 12 primeiras jornadas, a paralisação também representará ameaça aos clubes no quesito “assédio a possíveis bons valores”. Menos pelos efeitos da Copa do Mundo, é verdade, e mais pela brecha da janela fora de hora.
Afinal, são poucos os jogadores do campeonato que deverão ir à Rússia. Dos brasileiros, o são-paulino Rodrigo Caio e o corintiano Fagner são os mais prováveis nomes da lista final do técnico Tite. Dos gringos, os peruanos Cueva, do São Paulo, e Trauco, do Flamengo, também devem ganhar uma chance de aparecer na vitrine mundial.
Mesmo assim, o mês sem bola rolando poderá ser bastante movimentado para o mercado – lembrando que, de acordo com o regulamento, os clubes terão até o dia 4 de setembro para inscrever novos atletas.
A CBF costuma divulgar os valores da premiação em meados de setembro. Na última edição, o Corinthians embolsou cerca de R$ 18 milhões dos mais de R$ 63,7 milhões distribuídos aos 16 clubes que permaneceram na Série A. A expectativa é de valores próximos para esta temporada.
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