Guilherme Boulos (PSOL) em passagem por Marília (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Membros de movimentos sociais, militantes de partidos de esquerda, sindicalistas e estudantes compuseram o público que se reuniu no Centro de Marília, na noite desta quinta-feira (30), para ouvir o pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo, Guilherme Boulos.
Em um discurso inflamado, o membro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), falou sobre a importância de um projeto de poder popular e distribuiu ataques contra o governador João Doria (PSDB) e, principalmente, ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Durante o dia, Boulos visitou o assentamento da reforma agrária Luiz Beltrame, em Gália (distante 51,8 quilômetros de Marília), se reuniu com membros da Igreja Católica em Marília, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos e até membros do governo Daniel Alonso (PSDB).
Além de correligionários, membros do Partido dos Trabalhadores (PT) acompanharam ao menos parte da visita do pré-candidato, que faz um “giro” por São Paulo.
Em entrevista coletiva, com a participação do Marília Notícia, Boulos discordou da imagem de um povo conservador no município e disse que veio construir pontes.
“Para aqueles que dizem que no interior não existe espaço para um projeto de mudança, de justiça social, de combate à desigualdade, o que vi aqui em Marília foi outra coisa”, comentou o integrante do PSOL.
“Estivemos na diocese conversando com o bispo Dom Luís [Antônio Cipolini], estivemos na Prefeitura conversando com os secretários, apesar das diferenças políticas-partidárias. Acho que o diálogo é importante, não podemos ter intolerância”, comentou Boulos.
Apoiadores e simpatizantes de Boulos em encontro no Centro de Marília (Foto: Carlos Rodrigues/Marília Notícia)
Sobre as propostas para Marília, Boulos destacou a preservação do parque industrial local, em meio a um processo de desindustrialização que dura décadas no país.
“Visitei uma fábrica que já teve 1,2 mil operários e hoje tem 300. Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento econômico para o Estado, baseado em inovação, tecnologia, pesquisa, que seja capaz de recuperar empregos, gerar renda e colocar São Paulo de novo no trilho”, destacou.
Para vencer a hegemonia do PSDB, o pré-candidato do PSOL afirma que “é preciso ter capacidade de diálogo, amplitude e quebrar preconceitos, é isso que estamos tentando fazer nesse ‘giro’”.
Antes de finalizar a conversa com a imprensa local, Boulos também criticou o que considera um abuso no número de pedágios entre Marília e na capital do Estado, ao classificar a situação como escandalosa.
“Vamos rever contratos de concessão, no mínimo reduzir as tarifas”, prometeu o pré-candidato, que reforçou a necessidade de pensar um novo modelo em oposição ao que chamou de postura “privatista” das gestões tucanas.
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