(Brasília - DF, 02/02/2022) Sessão Solene do Congresso Nacional de inauguração da 4ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O chefe do Executivo acusou os magistrados de quererem torná-lo inelegível na “base da canetada” para beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário nas eleições deste ano.
“Difícil continuar três ministros do STF agindo dessa maneira. É uma perseguição clara à minha pessoa … Essas três pessoas (Fachin, Barroso e Moraes) não contribuem com o Brasil em nada”, criticou o presidente, que ainda reforçou que os ministros tentam desgastar o governo para “eleger seu candidato, que é o Lula”. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Jovem Pan, durante viagem à Rússia.
Ele disse, ainda, que “jamais faria o que ele (Fachin) fez, dando início à anulação do julgamento do sr. Lula”. O comentário faz referência à decisão do ministro, em março do ano passado, de anular todas as condenações do ex-presidente pela Justiça Federal no Paraná relacionadas à Operação Lava Jato. “Querem entregar a faixa ao ex-presidiário Lula”, reforçou.
Bolsonaro ainda voltou a criticar Lula, que lidera as pesquisas de intenções de voto à disputa ao Planalto, e afirmou que o petista “se comporta agora como se fosse um virgem na política”, tentando se apresentar ao eleitor como se não fosse alguém com dois mandatos presidenciais.
Urnas
Em mais um momento de confronto com ministros do STF, Bolsonaro rebateu Fachin, que citou a Rússia como origem da maior parte dos ataques hackers contra a Justiça Eleitoral brasileira. O presidente classificou a fala como constrangedora, em um momento no qual está em viagem ao País.
“Não estou na Rússia para programar ataque hacker a computadores do TSE”, disse o chefe do Executivo, ao pontuar também que o ministro produziu fake news ao criticar o país russo. Crítico do processo eleitoral, do qual questiona a segurança e lisura, o presidente tem eleito os três ministros como alvos preferenciais, já que eles também integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fachin assumirá a presidência da Corte em 22 de fevereiro.
“O próprio Fachin acaba de comprovar no meu entender que ele não tem confiança no sistema eleitoral, eu não sei o que está passando na cabeça deles. Se o sistema eleitoral é inviolável, por que essa preocupação? Acabaram de comprovar que existe pode ser violável”, afirmou Bolsonaro durante a entrevista.
Em resposta ao posicionamento de Barroso, que voltou a discutir a possível suspensão do Telegram no País em entrevista ao jornal O Globo, o presidente criticou o eventual banimento do aplicativo “em base de Fake News”.
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