Cobras para todos os lados: antes de terminar primeiro trimestre já foram mais capturas do que em 2017 (Foto: Divulgação)
Marília tem passado por um fenômeno que ainda não possui explicação definitiva por parte das autoridades e assusta a população. O número de cobras capturadas pelo Corpo de Bombeiros desde o começo do ano já chega perto de 140 e supera todos os casos registrados no ano passado.
Só no último domingo (18) foram seis cobras de espécies variadas capturadas. De diversas cores e tamanhos, venenosas ou não. Praticamente todos os dias são registradas novas capturas e as ocorrências se espalham por toda a cidade.
Nesta quarta-feira (21) uma muçurana, espécie que não é peçonhenta e se alimenta de outras cobras, foi encontrada no bairro Santa Clara, na zona Sul.
Também nesta quarta, equipe dos Bombeiros de Marília foi acionada para captura de cascavéis pela Fazenda São Sebastião, zona Oeste da cidade, no sentido Assis. No local o proprietário informou que havia visto quatro cascavéis pelo barracão, mas somente três foram localizadas e capturadas.
Bombeiros ouvidos pela reportagem não sabem explicar o aumento da presença das cobras na zona urbana.
Assim que as cobras são capturadas, elas são encaminhadas para a Polícia Ambiental, que solta os animais em áreas distantes – pelo menos cinco quilômetros da zona urbana. São sempre escolhidas regiões diferentes, para não causar mais desequilíbrio.
Polícia Ambiental
Em entrevista ao Marília Notícia, o comandante da Polícia Ambiental, tenente Cleber Rodrigues Ventrone, afirma que as principais espécies capturadas são cascavéis, jiboias e sucuris.
Ventrone também diz que não pode dar uma resposta definitiva sobre o problema, mas comentou que questões climáticas podem ter relação com o aumento das aparições de cobras. “Também pode ter caído o número de predadores, como gaviões, ou aumentado a oferta de alimento para esses répteis, como pequenos roedores”, supõe.
De acordo com o tenente, as cobras são consideradas animais silvestres e estão protegidos pela legislação. Inclusive, ao tentar matá-las, o cidadão pode acabar sofrendo uma picada. Conter cobras e não informar as autoridades pode ser considerado manter animal silvestre em cativeiro.
“O ser humano não é presa natural das cobras, então ela só ataca se tem seu espaço invadido. A população deve acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193 e pedir o recolhimento. Nós também podemos ser procurados para esclarecimentos da população”, afirma o comandante da Polícia Ambiental. O contato é o (14) 3413-5122.
(Foto: Divulgação)
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