Do Nível 1 (que atende a partir dos quatro meses) até o Multi, para crianças de cinco anos, a adesão para atividade presencial cai gradativamente (Imagem: Divulgação/Prefeitura de Marília)
Uma pesquisa divulgada pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB), com dados apurados pelo recém criado Comitê Educacional de Gerenciamento da Pandemia, apontou que a volta às aulas presenciais é rejeitada por até 88% dos pais de alunos.
O número varia de acordo com a faixa etária das crianças. A rejeição é menor entre as famílias com bebês no Nível 1 – o popular berçário, que vai dos quatro meses de vida até o primeiro ano de idade. Nessa faixa etária, 66,7% dos pesquisados são contra o retorno presencial.
Conforme a idade, a rejeição dos pais à ideia de mandar os filhos para a escola sobe em Marília e chega ao pico de 88,3% para o chamado “multi”, com crianças de cinco anos. A partir do 1º ano, a taxa de famílias que são contra as aulas presenciais volta a cair.
Para 70,2% dos pais ou responsáveis ouvidos na pesquisa, com alunos no 5º ano, as aulas presenciais ainda não devem voltar.
Do 1º ao 5º ano, número de pais e responsáveis contra o retorno cai gradativamente na cidade (Imagem: Divulgação/Prefeitura de Marília)
A Prefeitura não revelou a metodologia do levantamento, quantos pais participaram e como foi realizada a coleta de dados. Daniel disse que “todos os protocolos estão prontos, para quando ocorrer o retorno” – o que ainda não tem previsão. Segundo ele, a opinião dos pais está sendo considerada.
A comissão de Educação, anunciada pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus nesta sexta-feira, tem uma representante da secretaria municipal de Assistência Social e dois integrantes da secretaria municipal da Saúde, incluindo o supervisor da Vigilância Sanitária, Luciano Vilela.
Da secretaria municipal de Educação são dez representantes das áreas pedagógica, gestão, convênio, transporte e setor jurídico. Uma integrante do Conselho Municipal da Educação representa o colegiado, que tem membros da comunidade.
O grupo fez uma apresentação baseada em referências do Rio Grande do Sul, mas não sinalizou nenhuma proposta ou definição de data para volta às aulas de forma presencial. Na semana passada, ao anunciar que seria criado o comitê, o prefeito Daniel Alonso já havia adiantado que não existe previsão para o retorno.
Alonso garantiu ainda que o assunto só será definido após consulta aos pais e autoridades em saúde.
Mesmo depois da declaração, o chefe do Executivo foi alvo de protestos do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília (Sindimmar), que pediu “diálogo e segurança”.
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