Regional

Assis mantém disponíveis 98,6% dos medicamentos oferecidos pelo SUS

A Prefeitura de Assis, através da Secretaria Municipal da Saúde, tem alcançado um importante marco na área da saúde pública, garantindo a oferta de 98,6% dos medicamentos presentes na relação municipal disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No total, dos 218 medicamentos oferecidos pela rede, Assis conta com 215 deles em disponibilidade, e apenas 3 hoje não estão presentes nas Unidades Dispensadoras. O feito é resultado do planejamento estratégico e de compras programadas realizadas dentro do orçamento anual destinado à Saúde.

No entanto, apesar dos esforços para manter o abastecimento regular, em alguns casos específicos ocorre a escassez pontual de medicamentos. A secretária da Saúde, Cristiani Silvério, explicou que a falta de alguns remédios pode ser atribuída a uma série de fatores que fogem ao controle direto da administração.

Dentre os motivos que podem levar à indisponibilidade temporária de medicamentos, destacam-se:

  • Licitação fracassada: de acordo com a Lei de Licitações nº 8.666/93, em alguns casos, a concorrência para a aquisição de medicamentos pode não atingir o êxito esperado, o que resulta na impossibilidade de fechar contrato com fornecedores.
  • Nenhum fornecedor disponível: em outras situações, mesmo com a realização de licitação, nenhum fornecedor se apresenta para ofertar o medicamento necessário, o que gera uma dificuldade extra na reposição do estoque.
  • Atraso justificado na entrega: os fornecedores podem enfrentar eventualidades que causem atrasos na entrega dos medicamentos, como problemas logísticos ou questões relacionadas ao transporte e distribuição.
  • Atraso injustificado na entrega: infelizmente, há casos em que fornecedores não justificam adequadamente os atrasos, tornando complexa a busca por soluções rápidas e efetivas.
  • Falta de matéria-prima do laboratório fabricante: a indisponibilidade de matéria-prima pode impactar diretamente na produção dos medicamentos, levando à interrupção do fornecimento temporário.
  • Dificuldades logísticas por parte dos fornecedores: questões relacionadas à logística de distribuição também podem contribuir para a falta de medicamentos nas unidades de saúde.

Para enfrentar esses desafios e garantir o atendimento adequado à população, a Secretaria da Saúde trabalha em estreita colaboração com outros órgãos governamentais, buscando medidas paliativas quando necessário, como a realização de compras emergenciais e a busca de novos fornecedores.

É possível conferir a relação de medicamentos disponíveis e as Unidades Dispensadoras em que ele se encontram através do site oficial [clique aqui para acessar].

Marília Notícia

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