A Apple anunciou nesta terça-feira, 10, novos computadores Mac usando seus próprios processadores pela primeira vez na história em um computador pessoal, marcando o início de seu afastamento dos chips da Intel, parceria que ocorre desde 2006.
Com 8 núcleos e 16 bilhões de transistores, o processador se chama M1 – ele foi dissecado em boa parte da apresentação, que salientou sua capacidade de processamento, performance gráfica e de inteligência artificial e sua eficiência energética, uma característica conhecida dos chips para iPhone e iPad. Os chips projetados pela própria empresa são baseados na tecnologia de arquitetura de computação da Arm, que a Nvidia concordou em comprar do SoftBank em um negócio de US$ 40 bilhões.
Ao desenvolver os próprios processadores, a empresa garante ter um maior nível de integração entre software e hardware, assim como ocorre com os dispostivos móveis da empresa. O chip utiliza uma arquitetura de memória unificada, que aloca as melhores opções de núcleos e uma quantidade maior de memória para o procassamento de tarefas, como renderização de vídeo. O gerenciamento energético também tende a se beneficiar, segundo a empresa. A eficiência energética – ou seja, obter o máximo de computação por watt de energia consumido – é um dos principais objetivos da Apple.
Com o M1, os novos computadores da empresa poderão rodar também apps para iPhone e iOS, o que não acontecia anteriormente. O site 9to5Mac, porém, reporta que alguns dos grandes desenvolvedores de apps, como o Google não irão adaptar os seus aplicativos. Outra característica que o chip permite, inspirada também em celulares, é que a máquina está sempre ativa – como uma tela de smartphone que acende e permite o desbloqueio sempre que o usuário precisa. É uma ideia que, se bem executada, contrasta bastante com a lentidão de computadores quando entram em estado de hibernação.
A primeira máquina apresentada com o M1 foi o MacBook Air, que chega a partir de US$ 1.000 nos EUA e chama a atenção por ter dispensado a ventoinha de resfriamento. Segundo a Apple, ele tem processamento gráfico cinco vezes mais rápido e 15 horas de bateria em navegação de internet e 18 horas de reprodução de vídeo, seis horas a mais do que o seu processador. O armazenamento SSD, ainda segundo a empresa, garante duas vezes mais velocidade. Os aparelhos contam ainda com TouchID para desbloqueio de senhas.
No evento, a Apple também anunciou um novo Mac Mini com o chip M1, a partir de US$ 700. O aparelho promete entregar alta performance em um formato compacto: segundo a empresa, ele é cinco vezes mais rápido que os outros computadores desktop do mercado, na mesma faixa de preço. Além disso, a empresa afirma que o Mac Mini tem um CPU três vezes mais rápido, e traz seis vezes mais velocidade ao GPU.
Para completar o triunvirato trabalhado em novo silício, a Apple atualizou o MacBook Pro, que chega a partir de US$ 1.300. Com ele, a marca fez grandes promessas: processamento gráfico cinco vezes superior, o que inclui reprodução de vídeo em 8K sem perda de frames; 17 horas de bateria ao navegar pela web (segundo a empresa, é o Mac com a maior bateria da empresa), processamento de inteligência artificial 11 vezes superior; e microfones com qualidade profissional para chamadas. Assim, a máquina ganhou um sistema ativo de ventoinhas, que entra em ação conforme as necessidades de uso.
Todas as configurações possíveis em termos de memória e núcleos ainda não foram reveladas.
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